Pedro Oliveira
Topázio Figueiredo
Natural de Teresina, Flávia Aguiar, de 28 anos de idade mora há aproximadamente três anos no Rio Grande do Sul. Por conta das enchentes, ela, o marido Ricardo Dias, de 28 anos, e as três filhas, sendo duas crianças de 4 e 2 anos e uma bebê de 9 meses, vivem uma situação desesperadora: estão vendo a própria casa ser engolida pela água, enquanto se abrigam na casa da sogra dela.
Em conversa com o GP1, Flávia contou que ela e a família saíram de casa, na cidade de Canoas (RS), para visitar a casa da sogra, que fica na cidade de Arroio (RS), no domingo (05). Um dia depois, o pesadelo começou. Acompanhe abaixo o relato da jovem mãe.
“Tudo começou na segunda-feira (06). Muita chuva, muita chuva. Nós saímos de casa um dia antes, no domingo (05), para visitarmos a minha sogra, inclusive viemos [para a cidade de Arroio] de ônibus e deixamos tudo em casa [na cidade de Canoas]. Quando chegamos em Arroio, começou a chover muito e a água começou a subir em um velocidade muito grande. A gente viu a água levando poste, levando casa, foi completamente desesperador. Aqui na casa da minha sogra, a água chegou até a porta”, relatou Flávia Raquel.
A situação piorou quando os vizinhos de Flávia começaram a enviar mensagens com imagens e vídeos mostrando a casa dela, na cidade de Canoas, sendo completamente tomada pelas enchentes.
“Aí quando conseguimos sinal de internet aqui na casa da minha sogra, descobrimos através de nossos vizinhos que a nossa casa [em Canoas], estava completamente inundada. Inclusive, ela ainda está submersa até hoje [09 de maio de 2024]. Nós morávamos no térreo. Como falei, deixamos tudo para trás, carro e tudo...viemos com a roupa do corpo. Estamos ilhados com três crianças e uma bebê. Graças a Deus a água não chegou a atingir a casa da minha sogra, só tivemos a infeliz notícia da nossa casa, que ficou lá em Canoas”, contou Flávia Aguiar.
Por fim, ela disse que ainda não sabe como está a situação da sua casa por dentro. “Ainda estamos em Arroio. Não conseguimos sair, porque todas as pontes de acesso foram levadas pela água. A ajuda chega aqui através de balsa, mas acesso pelas estradas não tem e não tem previsão da água baixar", arrematou Flávia Raquel.
Solicitado pela reportagem, Flávia Aguiar disponibilizou a chave PIX (celular) do marido, Ricardo Dias, para, aqueles que puderem, realizarem doações: 05665263362. - Ricardo Gênesis de Sousa Dias.
Ver todos os comentários | 0 |