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Eleições 2022

TSE desmente Folha e nega acordo para apuração paralela de votos

Segundo a Folha de São Paulo, essa apuração seria uma das exigências do Governo Federal ao TSE.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desmentiu nesta segunda-feira (12), o jornal Folha de São Paulo, em relação a um suposto acordo entre o tribunal e o Ministério da Defesa para apuração paralela de votos durante as eleições de 2022.

Segundo a Folha, essa apuração seria uma das exigências do Governo Federal ao TSE para que os miliares enviassem QR Codes de boletins de urnas para o Comando de Defesa Cibernética do Exército, que faria a checagem em tempo real.

Ainda de acordo com a Folha, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, fechou um acordo com os militares no dia 31 de agosto para liberar os arquivos brutos da totalização de votos às entidades fiscalizadoras. O jornal disse também que na mesma noite em que o resultado da eleição for dado, haverá uma “conclusão da análise das Forças Armadas”, além da feita pelo TSE.

O que diz o TSE

Por meio de nota, o TSE garantiu que não houve nenhuma alteração do que já foi definido pela Corte. “Não houve nenhuma alteração do que foi definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral”, informou o TSE, em nota.

Ainda conforme a Corte, “independentemente dessa possibilidade, como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de 300 ou de todas as urnas”.

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