O capitão Davi de Sousa Silva, do Batalhão de Polícia Ambiental da Polícia Militar do Piauí, está participando como instrutor do VI Curso de Taxidermia de Animais Silvestres e Educação Ambiental da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul. O curso teve início no dia 05 de dezembro e segue até o dia 15.
- Foto: DivulgaçãoCurso de taxidermia
Em entrevista ao GP1, o capitão contou detalhes da formação em taxidermia, que consiste na prática de empalhar animais. “A taxidermia é uma prática milenar, que segue protocolos nacionais. Os animais, ou são oriundos de crimes de maus tratos ou são coletados em rodovias, vítimas de acidentes de tráfego. Quando o animal morre ou vítima de maus tratos ou por atropelamento, sua carcaça é utilizada na educação ambiental através da taxidermia, para a formação de jovens e adultos”, afirmou.
O oficial foi convidado para participar do curso devido ao seu destaque na edição anterior, quando participou enquanto aluno. Ele explicou que ao final do curso será criado um museu com os animais empalhados na cidade de Corumbá (MS). Também há um projeto de criação de museus intinerantes.
- Foto: DivulgaçãoAnimais silvestres empalhados
“Determinadas comunidades, distantes dos grandes centros onde não há zoológicos, não têm acesso a esses animais. Dessa forma, faremos a condução e apresentação desses animais”, declarou.
O capitão colocou que pretende colaborar para a expansão dessa técnica no Piauí. “Queremos levar essa técnica para o Piauí, para que possamos implementar as políticas de gestão de educação ambiental nas secretarias de Meio Ambiente, na Polícia Militar e em todos os parceiros que fazem parte dessa rede de proteção ao meio ambiente”, finalizou.
Nesta edição do curso, participam policiais militares de 12 estados do país, além instituições parceiras nos trabalhos de Educação Ambiental no Mato Grosso do Sul.
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