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Política

Robert Rios acredita em consenso entre partidos da oposição

“Acredito no consenso, mas não seria bom. O consenso da oposição deve ser no segundo turno. No primeiro turno tem que ter vários candidatos, vários leques e ideias", disse.

O deputado estadual Robert Rios (PDT) afirmou ao GP1 que mesmo diante dos trabalhos de articulação da oposição para a formação de uma chapa em 2018, ele acredita que os partidos só deveriam entrar em consenso e se unirem no segundo turno das eleições.

Os partidos da oposição estão tentando montar a melhor estratégia para 2018: se eles já se juntam e montam logo uma chapa, ou se alguns partidos montam chapas separadas e se juntam somente no segundo turno. Para Robert Rios, no primeiro turno o ideal seria muitas chapas para concorrer com o governador Wellington Dias (PT).

“Acredito no consenso, mas não seria bom. O consenso da oposição deve ser no segundo turno. No primeiro turno tem que ter vários candidatos, vários leques e ideias, porque vamos ter candidatos da oposição que vão apoiar o Bolsonaro, outros que vão apoiar a Marina para presidente, outros que vão apoiar o Alckmin, então no segundo turno, vamos reunir todos, e vai ser um discurso só. Um palanque só”, defendeu.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Robert Rios Robert Rios

João Vicente Claudino e Firmino Filho são os principais nomes colocados atualmente pela oposição como candidatos ao Governo. Apesar disso, o deputado Robert Rios disse que não fugiria da disputa e seu nome está à disposição.

“Eu tenho dito que eu não gostaria de ser candidato a nada, mas sou líder da oposição e passei três anos fazendo oposição sistemática, quase solitária a esse Governo e não é agora que eu vou correr. Se não aparecer candidato a governador, eu estou pronto. Se não aparecer os dois candidatos ao cargo de senador, eu estou pronto. O que precisar do deputado Robert Rios na chapa majoritária eu estou pronto, se não precisarem, eu estou pronto para fazer a campanha”, afirmou ao GP1.

Ele ainda falou do trabalho difícil de ser da oposição no Piauí. “A política é feita de interesses. Quando chegamos na Assembleia, eram 21 deputados da oposição e nove da base do governo. Hoje essa lógica foi invertida. São 21 do governo e 9 da oposição. A oposição só tem a oferecer sacrifício”, destacou.

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