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Produtos alimentícios e de vestuário aumentaram inflação em Teresina

Mesmo com a diminuição dos impostos federais, produtos alimentícios aumentaram 1,22% em março

Imagem: Paulo BarrosClique para ampliarComércio varejista(Imagem:Paulo Barros)Comércio varejista
O Governo Federal, no mês de março, zerou a incidência de PIS/Pasep-Confins e de IPI de 16 itens da Cesta Básica do brasileiro. Mesmo com essa decisão, o setor de Alimentação apresentou inflação de 1,22% na capital do Piauí no último mês; seguindo o que foi previsto pelos economistas da Fundação Cepro, responsável pela pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

De acordo com os estudiosos, todos os anos o período que antecede a semana santa vem acompanhado de acréscimo nos preços dos produtos alimentícios. “Esse aumento acontece não só nos peixes e aves, mas também nos demais produtos que fazem parte da mesa do consumidor teresinense”, explica o economista Manoel Moedas, que completa afirmando que o mês de abril deverá apresentar as quedas nesse setor.

O Custo de Vida calculado pela Fundação Cepro para a cidade de Teresina, relativo ao mês de março de 2013, registrou crescimento médio de 0,69%, isto comparativamente ao mês de fevereiro do ano passado, o menor índice do ano. O acumulado dos três primeiros meses do ano chegou a 2,81% e a inflação anualizada (abr/2012 a mar/2013) atingiu alta de 8,27%.

A maior pressão pelo aumento de 0,69% na inflação teresinense localizou-se nos itens componentes dos grupos Vestuário e Alimentação, que cresceram 1,24% e 1,22%, respectivamente.

No caso específico do grupo Vestuário, o crescimento de 1,24% esteve ligado mais diretamente aos aumentos dos seguintes produtos: blusa e camisa (4,41%), calcinha (3,31%), tecidos (3,11%), roupa de banho (2,47%), e bermuda, calção e short (2,05%). Enquanto isso, no setor Alimentação, que individualmente cresceu 1,22%, os reajustes ocorreram, principalmente, nos seguintes produtos: farinha de mandioca (14,37%), ovos (12,95%), melancia (7,35%), lanche/caldo de carne (6,22%), banana (5,67%), feijão (1,70%), e arroz (1,10%).

Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: Serviços Pessoais, 0,59%; Saúde e Cuidados Pessoais, 0,32%; Transportes, 0,22%; Habitação, 0,11%; e Artigos de Residência, 0,10%.

Tomate


Um dos produtos de maior crescimento nos últimos seis meses, o tomate, durante o mês de março, deu uma trégua aos consumidores. Enquanto seus reajustes chegaram a 18,44% (fevereiro de 2013) em um único mês, em março o tomate apresentou decréscimo de (0,48%), diminuindo em 2% o acumulado dos últimos seis meses. “A dona de casa com certeza percebeu que o tomate se manteve na mesma média de preços, em contrapartida, a farinha de mandioca manteve seu ritmo de crescimento, bem como o arroz e o feijão”, explica o economista da Fundação Cepro, Manoel Moedas.

Redução de Impostos Federais - Foram 16 os itens que tiveram seus impostos diminuídos. São eles: carnes (bovina, suína, aves e peixes), arroz, feijão, ovo, leite integral, café, açúcar, farinhas, pão, óleo, manteiga, frutas, legumes, sabonete, papel higiênico e pasta de dentes.

De acordo com o IPC pesquisado pela Fundação, os itens de alimentação ainda não apresentaram a queda esperada pelos consumidores. Porém, a inflação registrada em fevereiro e agora em março deste ano, em alguns produtos como a carne bovina (0,84%), a carne suína (-3,35%), o arroz (1,10%) e o feijão (1,70%), por exemplo, proporciona uma tendência à queda no custo dos mesmos para os meses que seguem.

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