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Servidores da UFPI rejeitam proposta do governo e mantêm greve

A categoria exige reajuste salarial de 34%, dividido em três parcelas, em 2024, 2025 e 2026.

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) rejeitaram a proposta de reajuste salarial do Governo Federal e decidiram manter a greve por tempo indeterminado. O encaminhamento foi tirado nessa quarta-feira (24), durante assembleia-geral.

O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí (SINTUFPI) seguiu o encaminhamento nacional definido pela Federação de Sindicatos (FASUBRA). Enquanto o governo propõe reajuste somente a partir do ano que vem – 9% em 2025 e 3,5% em 2026, a categoria exige aumento de 34%, dividido entre 2024, 2025 e 2026.

Foto: Lucas Dias/GP1Universidade Federal do Piauí, UFPI
Universidade Federal do Piauí, UFPI

“Queremos discutir mais em relação a nossa carreira, ao plano de cargos e salários, e em relação ao reajuste, estamos querendo sensibilizar o governo e Câmara para que tragam esse reajuste já agora, para 2024. A assembleia rejeitou a proposta do governo e aprovou a proposta da Fasubra, que coloca que trinta e quatro por cento dividido em 2024, 2025 e 2026, isso para recomposição salarial”, afirmou Bartolomeu Carvalho, presidente do SINTUFPI, após a assembleia dessa quarta.

Uma nova assembleia-geral será realizada pelo SINTUFPI na próxima terça-feira (30), para continuar o debate quanto às negociações.

Auxílios

A classe chegou a um acordo com o governo no que diz respeito aos auxílios-saúde, alimentação e creche, que devem ser sancionados ainda nesta quinta-feira (25). O auxílio-alimentação deverá passar de R$ 658,00 para R$ 1 mil; o auxílio-saúde, de R$ 144,00 para R$ 215; e o auxílio-creche, de R$ 321,00 para R$ 484,90. Os valores acordados representam um reajuste de 51,06%.

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