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PF deflagra operação contra desvio de R$ 700 mil da Prefeitura de Santa Rosa do Piauí

A operação conta com o apoio da CGU e visa o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (23), a Operação Sindicância com o objetivo de combater desvios de recursos públicos federais no município de Santa Rosa do Piauí, no valor de mais de R$ 700 mil, que ocorreram entre os anos de 2018 e 2020. A prefeitura é administrada por Verissimo Siqueira.

A operação tem o apoio da Controladoria Geral da União (CGU) no Piauí e está cumprindo dois mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de São João do Piauí, expedidos pela Vara Federal Cível e Criminal da Subseção da Justiça Federal de Floriano.

Foto: Divulgação/PF-PIOperação da PF
Operação da PF

A investigação teve início a partir de relatório da CGU/PI, em que foram identificados diversos débitos na conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) do município de Santa Rosa do Piauí com destino a uma conta poupança particular no ano de 2019.

Segundo a Polícia Federal, os referidos débitos não estavam acompanhados de documentos comprobatórios que justificassem as transações, o que resultou na abertura de sindicância administrativa pela Prefeitura de Santa Rosa para apurar os fatos, além da análise detalhada das contas públicas por parte da CGU.

No decorrer da investigação, foram detectados outros repasses indevidos realizados por meio de contas gestoras dos recursos públicos do Fundeb e do Fundo Municipal de Saúde (FMS) para a conta poupança do investigado, pessoa sem vínculo empregatício formal ou contratual com o município e que não teve o nome divulgado, totalizando o valor de R$ 702.185,44.

Além disso, também foi constatada a adulteração de documentos e inserção de informações falsas nas prestações de contas do município de Santa Rosa do Piauí, enviadas ao Tribunal de Contas para esconder que os recursos haviam sido transferidos indevidamente para conta pessoal.

A operação visa ainda identificar a participação de agentes públicos e pessoas interpostas no esquema e se a prática criminosa aconteceu em outros municípios da região.

Os envolvidos devem responder por crimes contra a Administração Pública como peculato e inserção de dados falsos em sistema de informações.

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