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Polícia

Assassino de Mércia Nakashima deixa a cadeia em São Paulo

O crime ocorreu em 2010, quando a mulher foi baleada no queixo e jogada em uma represa, morrendo afogada.

O ex-policial militar Mizael Bispo, condenado a 22 anos e oito meses de prisão pela morte de Mércia Nakashima, de 53 anos, foi solto na tarde dessa terça-feira (22), após ficar 11 anos preso na Penitenciária II de Tremembé, interior de São Paulo. Ele foi beneficiado pela Justiça com a progressão da pena para regime aberto e irá cumprir o restante dos anos em casa.

O criminoso vai ser obrigado a seguir regras, como a de continuar morando no endereço informado à Justiça. Além disso, Bispo não é proibido de frequentar bares e de passar as noites fora de casa. A decisão que beneficiou Mizael foi tomada pela 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté.

A defesa de Bispo disse que ele sempre cumpriu o que a lei estabelece para a concessão da progressão de regime. O assassino já estava em regime semiaberto e poderia trabalhar fora da prisão, além de realizar saídas temporárias, desde dezembro de 2018. Antes de ser beneficiado com o regime aberto, a defesa dele já havia feito um pedido de liberdade condicional em julho deste ano, mas o pedido havia sido negado.


Relembre o caso

A advogada Mércia Nakashima, de 28 anos, e Mizael Bispo, eram sócios de um escritório de advocacia e tinham um relacionamento amoroso, rompido por ela. Em 23 de maio de 2010 a advogada desapareceu e familiares e amigo começaram a procurar por ela. Em 10 de julho as autoridades encontraram seu carro e, no dia seguinte, o corpo dela foi retirado de uma represa, em Nazaré Paulista, região metropolitana de São Paulo.

A perícia informou que a mulher foi baleada no queixo, jogada ainda viva na represa e morreu de afogamento. O Ministério Público acusou Mizael de matar a vítima por ciúmes e por vingança por ela ter se negado a reatar a relação. Além dele, o segurança Evandro Bezerra da Silva teria sido cúmplice do crime. Os dois foram condenados por crime de homicídio doloso qualificado, por motivo torpe, por emprego de meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

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