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DRACO cumpre 11 mandados contra facções nos presídios do Piauí

A ação tem por finalidade repelir a atuação de facções criminosas dentro do sistema prisional.

Alef Leão/GP1 1 / 9 Polícia Penal Polícia Penal
Alef Leão/GP1 2 / 9 Delegado Charles Pessoa Delegado Charles Pessoa
Alef Leão/GP1 3 / 9 Reginaldo Moreira, Diretor de Administração Penitenciária Reginaldo Moreira, Diretor de Administração Penitenciária
Alef Leão/GP1 4 / 9 Foram realizados 11 mandatos de prisões Foram realizados 11 mandatos de prisões
Alef Leão/GP1 5 / 9 Operação Prevenção Operação Prevenção
Alef Leão/GP1 6 / 9 Diretor Reginaldo Moreira e Delegado Charles Pessoa Diretor Reginaldo Moreira e Delegado Charles Pessoa
Alef Leão/GP1 7 / 9 Diretor do DRACO, Charles Pessoa Diretor do DRACO, Charles Pessoa
Alef Leão/GP1 8 / 9 Policia Penal Policia Penal
Alef Leão/GP1 9 / 9 Forças policiais presentes na operação Forças policiais presentes na operação

O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas - DRACO, em conjunto com a Secretaria de Estado da Justiça - SEJUS-PI, deflagrou nas primeiras horas desta quinta-feira (24), a Operação Prevenção, com o objetivo de dar cumprimento à 11 mandados de prisão preventiva contra detentos do sistema prisional no estado do Piauí.

A ação desencadeada pelo DRACO, em parceria com o Serviço de Inteligência da Secretaria de Justiça do Piauí e com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), tem como finalidade repelir a atuação de facções criminosas dentro do sistema prisional.

De acordo com o delegado Charles Pessoa, coordenador do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas, os mandados foram cumpridos na Casa de Custódia, Irmão Guido, Cadeia Pública de Altos, no presídio em Oeiras, além de alguns monitorados por tornozeleira eletrônica.

“Como o nome diz, o objetivo dessa ação foi atuar de forma preventiva para que essas facções criminosas não ganhem espaço dentro do ambiente prisional e o sistema penitenciário piauiense continuem organizado nos moldes que se apresentam hoje”, explicou o delegado Charles Pessoa.

O delegado ainda explica que a operação se originou a partir de uma apreensão realizada na Colônia Agrícola Major César há alguns meses, em que um dos presos foi conduzido em flagrante para a sede do DRACO porque estava em posse de um aparelho celular. Com as análises aprofundadas do aparelho apreendido, foram identificados outros criminosos que tem vínculo com facções criminosas.

Além de já responderem um processo criminal, os alvos da operação vão responder por mais um processo por integrar organizações criminosas. Aqueles que estão em semiaberto sofreram com a regressão da pena para regime fechado.

Participam do cumprimento das ordens judiciais e vistorias nas unidades, também, os policiais penais do Grupo Tático Prisional (GTP), da Diretoria de Inteligência (Dinp) e do Comando de Operações Prisionais (COP). Além deles, participam policiais militares das Rondas Ostensivas de Caráter Prisional (Rocap), grupo criado pela Sejus e o Comando Geral da Polícia Militar.

Segurança nas penitenciárias

O diretor de administração penitenciária, Reginaldo Moreira, contou que estão sendo realizadas operações de fiscalização nas unidades prisionais para que nenhum material ilícito adentre e para que seja reforçada a segurança nesses locais.

“Por determinação do coronel Carlos Augusto, nós temos intensificado tanto a vigilância interna em relação aos presos, à rotina carcerária, quanto externa. A Polícia Penal tem recorrentemente feito operações de fiscalização dos monitorados e também o trabalho de vigilância e de inteligência para que qualquer material ilícito que tente adentrar nas unidades seja abordado. A palavra de ordem é tolerância zero, e a gente tem feito esse trabalho de forma permanente e de forma integrada com as forças de segurança”, disse o coronel.

O coronel ainda reforça que a situação que desencadeou a operação desta quinta-feira (24), em que foi encontrado um aparelho celular com um detento da Colônia Agrícola Major César, foi uma situação atípica e garante que não existe a presença de celulares dentro de outras penitenciárias piauienses.

O delegado do DRACO, Charles Pessoa, afirmou que “só é possível hoje o combate as facções criminosas fora do sistema prisional porque o sistema penitenciário piauiense está organizado, porque se tivesse comunicação, tivesse celulares dentro das unidades penais de regime fechado a gente não conseguiria desenvolver esse trabalho de forma eficiente aí no combate a essas células de facções criminosas extramuros.”

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