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Colunista Brunno Suênio
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Ex-delegado que matou vendedor é transferido para a Casa de Custódia de Teresina

Wendell Reis foi preso hoje pela morte do vendedor ambulante Ricardo Seabra, ocorrida no ano de 2003.

O ex-delegado da Polícia Civil do Piauí, Wendell Reis, preso nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (06), foi transferido no final da manhã de hoje para a Penitenciária Professor José Ribamar Leite, a Casa de Custódia de Teresina.

Wendell Reis Costa de Araújo passou por audiência de custódia na sede do Fórum Cível e Criminal Desembargador Joaquim de Souza Neto, no bairro Cabral, e logo depois foi encaminhado para o sistema penitenciário, para dar cumprimento à sentença condenatória pelo crime de homicídio contra o vendedor ambulante Ricardo Seabra, ocorrido no ano de 2003.

Foto: Alef Leão/GP1Ex-delegado Wendell Reis, usando óculos escuro
Ex-delegado Wendell Reis, usando óculos escuro

A prisão

A prisão do ex-delegado foi realizada quando Wendell Reis saía de casa, no bairro Morros, zona leste de Teresina.

Cinco policiais da equipe da Gerência de Polícia Metropolitana, coordenada pelo delegado Marcelo Leal, o abordaram quando ele se preparava para sair de casa para trabalhar como advogado, profissão que ele exercia, atualmente.

Após o cumprimento do mandado, Wendell Reis foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina e, em seguida, conduzido para o Fórum Criminal de Teresina, onde foi submetido a audiência de custódia.

Entenda o caso

O ex-delegado Wendell Reis foi condenado pelo Tribunal Popular do Júri a 12 anos de prisão em 2009, acusado de matar o vendedor ambulante Ricardo Seabra Pereira, delito ocorrido em um trailer localizado no bairro Três Andares, na zona sul de Teresina, no ano de 2003.

Na época dos fatos, ele se apresentou espontaneamente poucos dias depois do crime e contou que o homicídio aconteceu de forma acidental.

Wendell Reis foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença por sete votos a zero. O juiz Antônio Noleto afirmou que os jurados consideraram que o homicídio foi praticado por motivo fútil.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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