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Influencer é preso por furtar R$ 4 milhões em criptomoedas no MS

Na internet, o influencer se dizia especialista em tecnologia da informação e empreendedorismo.

O influenciador Felippe Barreto Sims foi preso por furtar quase R$ 4 milhões em criptomoedas de um casal de idosos moradores de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ele utilizava seus perfis em redes sociais para dar dicas de como ganhar dinheiro com inteligência artificial.

Com mais de 30 mil seguidores e ultrapassando os 2 milhões de visualizações em vídeos publicados nas redes sociais, Felippe tinha Jair do Lago Ferreira Júnior como seu cúmplice, que também foi preso. Segundo a investigação realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Assaltos e Sequestros (Garras), a dupla conseguiu as senhas das contas virtuais dos idosos após fingirem que tinham uma amizade com o casal. Dessa maneira acessaram sites de criptomoedas, e furtaram ao todo R$ 3,6 milhões em moedas digitais das vítimas.

@filippesims

Vou te ensinar a técnica secreta que estão usando pra monetizar com Inteligência Artificial. #ganhardinheiro #inteligenciaartificial #chatgpt #dinheiro #dinheiroextra #ia #AI #monetizar

♬ som original - Filippe Sims

Na internet, o influencer se dizia especialista em tecnologia da informação, empreendedorismo e inteligência artificial. Em um de seus vídeos o suspeito promete ensinar aos seguidores, técnicas secretas que usa para monetizar a inteligência artificial. A publicação já passa de um milhão de visualizações. Filippe também gravou outro vídeo em que promete ensinar como produzir conteúdo e tira dúvidas dos seguidores em como monetizar redes sociais.

Caso permanece em investigação

O delegado João Paulo Sartori, que é o responsável pelo caso, explicou que os suspeitos prestavam uma espécie de assessoria para o casal e com isso partir eles a relação de “amizade” com as vítimas.

Após se perceberem que caíram em um golpe o casal prestou queixa contra os criminosos. O caso foi registrado como furto qualificado e segue sendo investigado. Caso condenados, os suspeitos podem receber penas de quatro a oito anos.

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