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*Por Josenildo Melo

O anúncio da nova equipe econômica nacional e local ressalta e enfatiza a real importância do cuidado com a economia local e nacional; tudo leva a crer que a economia voltará a ser novamente o centro das atenções governamentais. No entanto isto não indica que não continuarão tendo o cuidado necessário com a infraestrutura e melhor redistribuição de renda. É a valorização da ECONOMIA!.
Imagem: DivulgaçãoJornalista Josenildo Melo(Imagem:Divulgação)Jornalista Josenildo Melo
Segundo o Jurista Ives Gandra da Silva Martins as palavras “ética” e “moral” têm sua origem na Grécia e em Roma. Tornaram-se sinônimas de “bons costumes”. Na realidade, ética (ethos), de etimologia grega, e moral (mos, moris), de etimologia romana, têm, todavia, conteúdo distinto pela própria conformação dos vocábulos. Nas nações onde surgiram, os gregos, mais especulativos que práticos – nunca conseguiram conformar um império, nem mesmo com Alexandre -, colocavam a ética no plano ideal, como se pode ler na Ética a Nicômano, de Aristóteles. Os romanos, que graças à herança cultural grega, acrescida da instrumentalização do Direito, influenciaram a História do mundo com presença durante 2.100 anos (753 a.C. a 1.453 d.C.), quando da queda de Constantinopla, deram à palavra “moral” um sentido pragmático de aplicação real à vida cotidiana.

O renomado advogado Ives Gandra entende que essa diferença de origem permite deduzir que “ética” e “moral” se completam – não aceita as diversas distinções que se fazem sobre a subordinação de um conceito ao outro -, sendo a “ética” a face da moral no plano ideal e a “moral” a face da ética no plano prático. De qualquer forma, tanto durante o domínio de gregos quanto dos romanos, a ética e a moral eram símbolos dos bons costumes a serem preservados pelos governos.

Dentro de uma análise contextual de entendimento analítico de fatos e acontecimentos recentes podemos deduzir que finalmente o governo central resolveu sair da ótica observacional “do mundo da lua” e finalmente abrir os olhos e perceber de fato a economia como a locomotiva impulsionadora do BRASIL. O setor produtivo dar sinais de que realmente os ajustes fiscais e de retorno da inflação ao nível de metas estabelecidas vai gerar maior credibilidade na economia do país! Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini, que permanecerá como presidente do Banco Central, cargo com status de ministro de certa forma parecem acalmar nem que seja momentaneamente os mercados nacional e internacional. O que é de fato a economia? Significado de economia: s.f. Organização de uma casa, financeira e materialmente: economia doméstica. Gestão onde a despesa é bem proporcionada: viver com economia. O que se poupa; poupança, parcimônia. Conjunto das atividades de uma coletividade humana, relativas à produção e ao consumo das riquezas. Economia concertada, sistema econômico intermediário entre a economia liberal, que supõe ausência de qualquer intervenção estatal (salvo para velar pela livre concorrência), e a economia dirigida, que comporta intensa planificação autoritária. Economia de forças, princípio de estratégia que exige que se distribuam os recursos em função da importância relativa dos objetivos visados.

A ótica conceitual aditiva e etimologicamente descritiva em termos de economia é relativa; dependendo do olhar. Porém, o arrumar da “casa” local e nacionalmente parecem ser a intenção primeira dos novos governos. Ajustes durante os anos de 2015 e 2016 demonstrarão que a valorização da economia será inevitável; resta apenas verificar como se comportarão também os movimentos sociais que defendem um maior aprofundamento ideológico e valorativo dos pequenos e simples!

Maquiavelicamente pode se entender politicamente como a única opção viável para que as tensões possam ser de fato afastadas do contexto do fio da navalha operacional no sentido de relações institucionais de governabilidade. É mais uma vez o verdadeiro mundo político comandando cenários e posicionamentos; em outras palavras pode ser também um recuar de um passo para futuramente avançar em dois. Economia organizada e estruturalização equitativa social são duas poderosas armas de todo e qualquer governo que deseje perdurar!
A valorização da economia mesmo que momentaneamente; nas entrelinhas demonstra também que de ingênuos articuladores políticos nacional e local os futuros governantes não estarão rodeados. A razão prevaleceu sobre a emotividade; a ficha caiu e a prática política vai prevalecer perante os ideais exaltados. A VALORIZAÇÃO DA ECONOMIA voltou; mesmo que circunstancialmente!

Texto ambíguo e paradoxal? Humildemente; é apenas uma das diversas formas de escrever!

*Josenildo Melo é Católico. Assistente Social e Jornalista. Estudante de Direito

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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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