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Sobrevivente diz que viu terroristas do Hamas estuprarem amiga

A israelense era bartender no festival de música eletrônica bombardeado no primeiro dia de conflito.

Uma sobrevivente de um dos primeiros ataques feitos pelo Hamas contra Israel disse que viu sua amiga ser estuprada por membros do grupo radical, após o bombardeio ao festival de música eletrônica Universo Paralello, no sábado (07), primeiro dia do conflito.

A sobrevivente é Hila Fakliro, que estava trabalhando como bartender no festival e relatou que os ataques tiveram início pelo ar, provocando alvoroço e dispersão das pessoas que estavam na rave. A israelense contou os detalhes em entrevista à Sky News, canal de televisão estadunidense.

Foto: Reprodução/Redes SociaisHila Fakliro relatando os acontecimentos em entrevista
Hila Fakliro relatando os acontecimentos em entrevista

"Quando no viramos, a gente viu mais de 20 terroristas com roupas pretas atirando em todos os lugares. Eles atiravam em todo mundo. Se você estivesse vivo, era um alvo”, relatou Hila.

Então, a jovem conta que correu por cerca de quatro horas, sem água, para fugir o mais longe possível do local, até que encontrou soldados israelenses. Após isso, ao tentar localizar amigos que estavam com ela na festa, ela disse ter visto um vídeo que circulava em redes sociais, onde mostrava sua amiga sendo violentada pelos radicais.

"Eles estavam sentados em cima dela, estuprando, e fazendo muitas coisas que não posso dizer. Conheço quatro pessoas que morreram nos ataques e tenho dois amigos que estão desaparecidos. Odeio dizer isso, mas espero que eles não estejam vivos. Porque você não sabe o que estão fazendo com eles” relatou Hila, consternada.

Desde então, Hila Fakliro vem defendendo que os ataques que vêm sendo perpetrados pelo Hamas são ilegítimos, na medida em que tomam ações como essa.

Foto: Reprodução/Redes Sociais"Estupro não é 'resistência'", protesta Hila Fakliro, em suas redes sociais
"Estupro não é 'resistência'", protesta Hila Fakliro, em suas redes sociais

Ataque à rave

O ataque à festa de música eletrônica Universo Paralello, que foi organizada pelo DJ Juarez Petrillo, pai do DJ Alok, aconteceu no sábado (07) e foi um dos mais mortais naquele primeiro dia de conflito. Pelo menos 260 pessoas morreram e dezenas de outras pessoas que estavam no evento continuam desaparecidas.

O festival de música eletrônica aconteceu a aproximadamente 500 metros da fronteira com a Faixa de Gaza, território palestino que faz fronteira com Israel e é comandado pelo Hamas.

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