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Ucrânia ataca depósito de munições russo com drone na Crimeia

Segundo Aksionov, ocorreram diversas detonações na instalação localizada no distrito Krasnogvardiski.

Um ataque realizado por um drone ucraniano nesse sábado (22) resultou na explosão de um depósito de munição na Crimeia, território ucraniano anexado pela Rússia em 2014. Como medida de precaução, as autoridades ordenaram a retirada de civis em um raio de cinco quilômetros ao redor do local afetado. O chefe da Crimeia, nomeado pelo Kremlin, Sergei Aksionov, confirmou a necessidade dessa ação.

Os civis desalojados estão sendo acomodados temporariamente enquanto os serviços de emergência trabalham para lidar com as consequências do ataque. Além disso, a ponte da Crimeia, importante via de comunicação, sofreu duas interrupções no tráfego ao longo do dia após o incidente no depósito.

Segundo Aksionov, ocorreram diversas detonações na instalação localizada no distrito central de Krasnogvardiski, durante a manhã de sábado. Apesar disso, não houve relatos imediatos de vítimas ou prejuízos provocados pelo ataque. No entanto, o tráfego ferroviário na península foi suspenso como medida de precaução para "minimizar os riscos", uma vez que as forças armadas russas têm utilizado os trilhos para o transporte de militares e munições.

As forças militares ucranianas assumiram a responsabilidade pelo ataque, afirmando que ele visava a destruição de um depósito de petróleo e armazéns militares russos em Oktiabrske, na região de Krasnogvardeiski, na Crimeia. No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre as armas utilizadas no ataque. Vídeos divulgados por um canal de notícias da região mostraram nuvens de fumaça subindo sobre telhados e campos próximos a Oktiabrske, enquanto explosões retumbavam ao fundo.

Esse incidente aumenta ainda mais as tensões já existentes entre a Rússia e a Ucrânia e destaca a urgente necessidade de esforços diplomáticos para encontrar uma solução pacífica e evitar a escalada do conflito. A comunidade internacional deve estar atenta à situação e buscar meios para promover o diálogo e a estabilidade na região.

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