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Ação contra acusado de matar Rayron Holanda chega às alegações finais

Caso seja condenado, o menor cumprirá medida socioeducativa no Centro Educacional Masculino (CEM) por até 3 anos.

Chegou à fase de alegações finais a ação criminal que pede a condenação do menor de iniciais W. L de A. R. de 16 anos, acusado do latrocínio do estudante de medicina da Universidade Federal do Piauí, Rayron Holanda, morto com um tiro no peito no último dia 25 de novembro de 2018, na Avenida Miguel Rosa. Caso condenado, o menor cumprirá medida socioeducativa no Centro Educacional Masculino (CEM) por até 3 anos.

No último dia 31 de janeiro de 2019 ocorreu a audiência de instrução e agora o Ministério Público e a defesa terão que apresentar as alegações finais. O prazo vai até o próximo dia 15 de fevereiro. Depois disso juiz do caso terá 10 dias para se manifestar pela sentença de pronúncia ou não do menor infrator.

  • Foto: InstagramRayron HolandaRayron Holanda

Por enquanto, ele segue internado no Centro Educacional Masculino (CEM). É que quando o menor foi apreendido, em razão da morte de Rayron Holanda, ele estava cumprindo uma medida socioeducativa devido a um roubo cometido no ano de 2017.

Entenda o caso

O estudante de medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI), identificado como Antônio Rayron Soares de Holanda, de 22 anos, foi morto com um tiro no peito nas primeiras horas da manhã do dia 25 de dezembro de 2018, após reagir a um assalto próximo a uma parada de ônibus, na Avenida Miguel Rosa, na zona sul de Teresina.

Segundo informações do delegado Hildson Rodrigues, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o jovem estava se deslocando até a parada de ônibus, por volta de 6h da manhã, quando foi abordado por um indivíduo a pé. "Ele foi abordado por um homem, que anunciou o assalto. A princípio acreditamos que ele reagiu e o criminoso atirou", disse o delegado.

Três horas após o crime, a Polícia Civil conseguiu apreender um menor de 16 anos, acusado do latrocínio. Ele admitiu ter cometido o crime, no entanto, afirmou que não agiu sozinho, mas não conseguiu provar a participação dessa terceira pessoa na cena.

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