Nazária - Piauí

Acusado de matar a companheira a facadas é preso em Nazária

Depois de cometer o crime, Samuel tentou buscar abrigo na tentativa de se esconder do cerco policial, mas terminou sendo preso por uma guarnição do BPRE, que fez uma barreira na rodovia PI 13

Brunno Suênio Teresina - Piauí

18 de maio de 2018 | 04h56 - Atualizada 05h40

Um homem identificado como Samuel Lucas Teixeira de Araújo, acusado de assassinar a companheira Gisleide Alves a facadas no Planalto Santa Fé, foi preso na noite dessa quinta-feira (17) em uma barreira policial localizada no município de Nazária.

Foto: Facebook/Gisleide AlvesGisleide Alves

De acordo com a PM, depois de cometer o crime, Samuel tentou buscar abrigo na tentativa de se esconder do cerco policial, mas terminou sendo preso por uma guarnição do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE), que fez uma barreira na rodovia PI 130, que dá acesso ao município de Nazária.

Foto: Facebook/Samuel LucasSamuel Lucas, acusado de matar Gisleide Alves

Logo em seguida, Samuel Lucas, que é natural de Ribeirão Preto-SP, foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina.

Entenda o caso

Nessa quinta-feira (17), uma mulher identificada como Gisleide Alves dos Santos foi encontrada morta dentro de casa no Planalto Santa Fé, na região do Conjunto Santa Fé, zona sul de Teresina.

Um dos filhos da vítima, que morava com a avó, sentiu falta da mãe e resolveu procurá-la por volta de 16h, em sua casa. Ao chegar ao local, o imóvel estava fechado, então ele entrou pelo teto da residência e a encontrou morta sobre a cama.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Residência onde a vítima foi encontrada

A PM foi chamada, isolou a área e acionou a perícia criminal. Segundo relatos de testemunhas à Polícia Militar, Samuel Lucas foi apontado como suspeito do crime. Ele havia sido visto ainda pela manhã do mesmo dia, deixando o local em um mototaxi. A vítima havia conhecido Samuel Lucas pelo Facebook há 15 dias, quando ele resolveu sair de Ribeirão Preto-SP e veio para Teresina ao seu encontro.

Outro feminicídio

Este já é o segundo caso de feminicídio registrado nesta semana. Na última terça-feira (15), Aretha Dantas Claro foi brutalmente assassinada pelo ex-companheiro, que confessou ter cometido o crime.

Foto: Facebook/Aretha ClaroAretha Claro

À Polícia Civil, o motorista do aplicativo Uber, Paulo Alves Santos Neto, afirmou que matou para se defender da vítima, que teria desferido um golpe de faca nele, durante uma discussão entre os dois, versão rechaçada pela polícia.

Após ser morta, Aretha Dantas foi encontrada na Avenida Maranhão, na Tabuleta, com sinais de atropelamento. No carro de Paulo Neto há marcas de sangue nas placas do veículo e fios de cabelo embaixo do carro. Ele afirma que não a atropelou, mas as investigações vão apontar toda a dinâmica dos fatos para encerrar o relatório do inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público.