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Acusado de matar Emilly Araújo não quer retornar para PM

No dia 18 de outubro o Tribunal de Justiça havia determinado a realização de um novo teste psicológico no acusado e em mais outros quatro candidatos que reprovaram no exame psicológico.

O advogado Marcelo Augusto encaminhou ao GP1 um direito de resposta onde nega que o seu cliente, o ex-policial militar Aldo Luís Barbosa Dornel, acusado de matar a criança Emilly Caetano, irá passar por um novo exame psicológico.

O policial Dornel havia sido reprovado no exame psicológico do concurso público da Polícia Militar do Piauí, mas ele ingressou na Justiça com um recurso e conseguiu entrar na instituição por meio de uma liminar requerida pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Teresina, Oton Mário José Lustosa Torres, em junho de 2010. A liminar que manteve Dornel no cargo foi revogada em 2016, mas como o TJ demorou em informar a PM, somente em janeiro deste ano o governador Wellington Dias (PT) tornou sem efeito a nomeação.

No dia 18 de outubro o Tribunal de Justiça determinou a realização de um novo teste psicológico no acusado e em mais outros quatro candidatos que reprovaram no exame. Caso passasse, ele poderia retornar a PM.

  • Foto: Facebook/Dayanne Evandro Emilly Caetano Emilly Caetano

O advogado de defesa informou que no dia 1º de novembro o ex-policial assinou um Termo de Desistência em relação ao recurso sobre a reprovação do exame e informou que ele não pretende retornar a corporação.

“O ex-policial Dornel desistiu do processo judicial e não tem mais interesse em ser submetido ao novo exame psicológico nem de retornar para corporação”, disse Marcelo Augusto, destacando que "somente os demais policiais serão submetidos a novo exame psicológico”.

Confira a nota na íntegra:

O ex-policial Dornel desistiu do processo judicial e não tem mais interesse em ser submetido ao novo exame psicológico nem de retornar para corporação, conforme termo de desistência que se encontra anexado ao processo de execução n . 0824713-69.2018.8.18.0140 - 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública - Sistema PJE - 1º Grau. Desta forma, somente os demais policiais serão submetidos a novo exame psicológico. Gostaria que isso fosse publicado até como direito de resposta, a fim de não influenciar negativamente os demais que irão realizar novo exame.

  • Foto: DivulgaçãoTermo de Desistência do ex-policial DornelTermo de Desistência do ex-policial Dornel

Morte de Emilly

Emilly Caetano da Costa, de 9 anos, morreu no dia 26 de dezembro de 2017, após ser atingida com dois tiros durante uma abordagem da Polícia Militar na Avenida João XXIII, localizada na zona leste de Teresina, na noite do dia 25 de dezembro de 2017. A criança, juntamente com os pais e duas irmãs, estavam em um veículo modelo Renault Clio.

Evandro Costa e Dayanne Costa, pais de Emilly, também foram baleados dentro do carro. O cantor teve alta do HUT no dia 31 de dezembro. Ele teve Traumatismo Cranioencefálico e segue com o projétil alojado na cabeça, mas está com a audição temporariamente comprometida.

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