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Paquetá - Piauí

Acusado de matar policial militar em Paquetá vai a Júri Popular

A decisão da juíza de direito Nilcimar R. de A. Carvalho, da 5ª Vara de Picos, é de 4 de fevereiro deste ano.

A juíza de direito Nilcimar R. de A. Carvalho, da 5ª Vara de Picos, pronunciou Wagner Bezerra Lima para ir a Júri Popular pelo crime de homicídio qualificado contra o policial militar do Piauí Daniel Marcos Ferreira da Silva, na cidade de Paquetá, em 11 de maio do ano passado. A decisão é de 4 de fevereiro deste ano.

Ele ainda será julgado por furto, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Wagner quando ouvido em juízo relatou que no dia anterior ao crime havia usado drogas e que se deslocou da cidade de Picos para Paquetá levando duas armas de fogo. Que ao chegar ao destino, deitou e dormiu aguardando as vans para retornar a Picos. Ele contou ainda que foi abordado pela vítima, que de forma agressiva o conduziu ao GPM e que por estar aterrorizado e com medo de morrer, disparou contra o policial e depois empreendeu fuga.

  • Foto: Divulgação/PMAcusado de matar cabo DanielAcusado de matar cabo Daniel

Já a magistrada destacou que pelos depoimentos testemunhais e do acusado, não há certeza absoluta quanto à tese levantada pela defesa de legítima defesa, que estaria se defendendo de uma injusta agressão, “devendo o réu pois, ser levado a julgamento perante o Tribunal constitucionalmente competente, ou seja, o Tribunal Popular do Júri, pois, neste momento, vigente o princípio do in dúbio pro societate, só devendo haver absolvição, impronúncia ou desclassificação, quando a prova neste sentido for robusta, o que não é o caso sob julgamento”.

A juíza decidiu também pela manutenção da prisão do acusado por permanecem as circunstâncias que o levaram a responder o processo preso, negando-lhe o direito de recorrer em liberdade.

Denúncia

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público e recebida pela juíza, foi apurado nos autos que Wagner Bezerra, após evadir-se do município de Picos, por haver cometido outro homicídio naquela cidade, chegou ao município de Paquetá, no qual procurava carona a fim de empreender fuga.

  • Foto: Facebook/Daniel Marcos FerreiraCabo Daniel Marcos FerreiraCabo Daniel Marcos Ferreira

Diante da atitude suspeita do acusado, a vítima, policial militar, que exercia suas funções junto ao GPM de Paquetá, o conduziu até a sede da Polícia Militar, onde pretendia realizar uma revista pessoal. Contudo, o acusado negou-se em ser revistado e adentrou em um dos cômodos do imóvel. Ao seguir o denunciado, o policial foi surpreendido e, logo depois, desarmado e alvejado com vários disparos de arma de fogo, oriundos do revólver calibre 32, que o acusado portava, assim como de sua própria pistola [do policial] calibre 40mm.

Antes de empreender fuga, o acusado subtraiu a pistola pertencente ao policial militar.

Após ser capturado, constatou-se que o denunciado portava, sem autorização: a) uma pistola, marca Taurus, calibre .40, cor preta, com 04 (quatro) munições não deflagradas .40 e um carregador; b) um revólver, marca Taurus, calibre .32, cano médio, com cabo plástico, cor preta, com 04 (quatro) munições não deflagradas calibre .32.

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