Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Advogado Ângelo Diógenes de Souza é preso com fuzil e explosivos

De acordo com o tenente-coronel Raimundo Rodrigues, “ele [advogado] já foi preso com uma grande quantidade de armas apreendidas e munição em outra oportunidade. Ele já é conhecido no mundo do

Divulgação/PC-MA 1 / 5 Ângelo Diógenes de Sousa Ângelo Diógenes de Sousa
Divulgação/PM-PI 2 / 5 Momento da prisão da dupla Momento da prisão da dupla
Divulgação/PM-PI 3 / 5 Veículo apreendido Veículo apreendido
Divulgação/PM-PI 4 / 5 Material foi encaminhado para a sede do Greco Material foi encaminhado para a sede do Greco
Divulgação/PM-PI 5 / 5 Explosivos e armas apreendidos Explosivos e armas apreendidos

Um advogado identificado como Ângelo Diógenes de Souza e Martinho de Sousa Silva foram presos na noite dessa quarta-feira (11) com um fuzil e explosivos, que seriam utilizados em ações contra instituições financeiras no Piauí. As prisões foram executadas pelos policiais do Batalhão de Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (BPRone) no bairro São Pedro, próximo ao Condomínio Dom Avelar, zona sul de Teresina.

De acordo com o tenente-coronel Raimundo Rodrigues, Comandante de Policiamento Metropolitano II, a guarnição percebeu um veículo modelo Ford Ranger, com placa branca, e levantou-se a suspeita aos ocupantes do carro. Ao abordá-los, os policiais encontraram um revólver calibre .38 e munições de vários calibres. Com isso, o BPRone resolveu aprofundar as diligências e encontrou o material explosivo e mais armamento em uma oficina.

“A viatura estava saindo de uma abordagem na Vila Jerusalém, na zona sul, quando foi acionada. Ele [advogado] estava com uma Ranger com uma placa branca e os policiais da Rone desconfiaram das características do carro e fizeram abordagem. Foram encontrados um revólver calibre 38 e munições de vários calibres e quatro carregadores. Da Rua 13 de maio, próximo ao Dom Avelar, nos dirigimos até uma oficina, que segundo informações, seria de um dos presos pelo porte de arma. Em busca, encontramos uma vasta quantidade de materiais que são utilizados em ataques a instituições financeiras, mais de 100 explosivos, duas chapas de aço, que eles utilizam em anteparo em caso de troca de troca de tiros com forças policiais, um fuzil 762, um botijão de gás, com maçarico, e diversos outros objetos que são utilizados nessas práticas delituosas”, explicou.

Ainda de acordo com o tenente-coronel Raimundo Rodrigues, “ele [advogado] já foi preso com uma grande quantidade de armas apreendidas e munição em outra oportunidade. Ele já é conhecido no mundo do crime", pontuou.

Todo o material apreendido foi encaminhado para a sede do Greco.

Material apreendido

De acordo com o delegado Willame Moraes, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), foram apreendidos:

- Um fuzil calibre 7,62;

- Um revólver marca Taurus calibre 38 de nº ZE48206;

- 115 cartuchos de emulsões (explosivos);

- 141 munições calibre 9mm;

- 5 munições calibre 38;

- 9 munições calibre 7,62;

- 2 carregadores da PT 24/7 - Carga da PM/PI;

- 2 carregadores da PT Glock Calibre 380;

- Duas placas de aço;

- Botijão de gás com maçarico;

- Uma peça de fio de cordel;

- Três peças de estopim;

- Uma alavanca;

- 36 maços de cigarro;

- Total de R$ 328,00;

- Um veículo Ford Ranger de placa NHX 2195.

Outros casos

Ângelo Diógenes de Souza é um velho conhecido no meio policial. Em 2009, ele foi um dos responsáveis pelo assalto à Joalheria Diamantina, de propriedade da empresária Van Carvalho, localizada no Comercial Carvalho, situado na Avenida Homero Castelo Branco, no bairro Planalto Ininga, na zona Leste de Teresina.

Na ocasião, o delegado Bonfim Filho presidiu o inquérito na Comissão de Combate às Ações do Crime Organizado (CICO) e conseguiu prendê-lo no estado do Maranhão, em janeiro de 2010, com parte das joias, que foram apreendidas.

Já em fevereiro de 2014, Ângelo Diógenes de Souza foi preso juntamente com um homem suspeito de assalto a bancos, Alex Dannys Veras Borges. Neste caso, as investigações do delegado Menandro Pedro, que coordenava o Grupo de Repressão ao crime Organizado (Greco), concluíram que os dois foram responsáveis pelo roubo de uma carga de cigarro da empresa Santa Cruz, no bairro Piçarra, zona sul de Teresina.

Depois de cometer o crime, eles foram para o município de Nazária e transferiram a carga para outros carros. Em seguida, o motorista do caminhão e o veículo foram liberados depois.

Por último, em 2016, o advogado voltou a ser alvo de ações da polícia, outra vez no estado do Maranhão. Segundo a Polícia Civil do município de Patos, ele foi preso acusado de integrar uma quadrilha que explodiu o Banco do Brasil da cidade de Passagem Franca-MA. Ele chegou a ser encaminhado para um presídio de São Luís do Maranhão.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.