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Antônio Palocci pede prisão domiciliar para delatar Lula

Palocci decidiu revelar detalhes das negociações feitas pelo ex-presidente e um dos donos do BTG Pactual, André Esteves, e o ex-dono do Pão de Açúcar Abílio Diniz, para ter sua delação aceita

O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci está negociando um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), onde o foco dos seus depoimentos será banqueiros, empresários e no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em troca, Palocci pede que sua pena possa ser cumprida em um ano de prisão de domiciliar. As informações são da edição desta quarta-feira do jornal Folha de S.Paulo.

Palocci decidiu revelar detalhes das negociações feitas pelo ex-presidente e um dos donos do BTG Pactual, André Esteves, e o ex-dono do Pão de Açúcar Abílio Diniz, para ter sua delação aceita. O ex-ministro está preso desde setembro do ano passado por causa das investigações da Operação Lava Jato.

Sobre Esteves, Palocci irá falar das supostas vendas de medidas provisórias no Congresso para bancos privados, onde, segundo o ex-ministro, o banqueiro esteve envolvido.

  • Foto: Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo/Paulo Lopes/Futura Press/Estadão ConteúdoAntonio Palocci e o LulaAntonio Palocci e o Lula

Já sobre o ex-dono do Pão de Açúcar, Abílio Diniz, o petista diz poder detalhar uma manobra para tentar mantê-lo no controle do Grupo Pão de Açúcar, em meio à disputa com a francesa Casino.

De acordo com o jornal, Palocci também deve confirmar as informações sobre o ex-presidente Lula dadas por ex-executivos da Odebrecht, principalmente no diz respeito à conta-propina “Amigo”.

A defesa de Lula disse que a Lava Jato “não conseguiu apresentar qualquer prova sobre suas acusações contra o ex-presidente”.

A assessoria de Abílio disse que o contrato entre a empresa de Palocci e o escritório de Bastos foi alvo de investigação mas que não foram encontradas irregularidades, e que no período de vigência do contrato, Abílio não tinha função executiva na empresa.

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