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Ator Fábio Assunção fala de batalha contra dependência química

"É um trabalho diário", disse o ator a revista Trip deste mês.

Fábio Assunção, se despediu nesta segunda-feira (16) da série Onde Nascem os Fortes, onde ele deu vida ao vilão Ramiro. Em entrevista à revista Trip deste mês o ator diz que sente que está no momento de maior maturidade na carreira.

  • Foto: Divulgação/TV GloboFábio Assunção será o juiz Ramiro na supersérie Onde Nascem os FortesFábio Assunção o juiz Ramiro na supersérie Onde Nascem os Fortes

Na vida, o famoso busca manter o essencial por perto, deixar uma marca positiva nos filhos e não interromper sua batalha pessoal contra a dependência química. "É um trabalho diário mesmo. Não sei como é para cada um. Mas é isso. Eu acho que, tendo foco, é possível", disse.

Na entrevista, ele fala sobre a dificuldade de encarar sua dependência sendo uma figura pública. "A primeira vez que achei que as coisas estavam saindo do meu controle, em 2008, fui ao AA [Alcoólicos Anônimos]. Estava me sentindo envergonhado, muito preocupado com as pessoas saberem. Cara, na hora em que eu saí, tinha um paparazzo do lado de fora. Então, eu nunca tive a possibilidade de viver esse processo com privacidade", lembra, acrescentando as possíveis razões para o vício.

  • Foto: Divulgação/GloboFábio AssunçãoFábio Assunção


"Se você está feliz, se está com saudade, se tem uma perda ou se acaba um relacionamento, tem que vivenciar isso e dói. Essas coisas… Todo mundo sente o impacto desses sentimentos, não são sentimentos fáceis. Então acho que [fazer uso de substâncias químicas] foi uma forma de não sentir, uma coisa que eu não tinha preparo para me relacionar".

Para o ator, as pessoas sofrem por várias razões. "Por medo, ou porque são eufóricas, ou porque são deprimidas, ou porque sentem muita raiva. O equilíbrio é você aprender a lidar com essas forças a seu favor e a favor do mundo. Essa não é uma questão exclusiva das pessoas que têm ou tiveram histórico de uso de alguma substância, seja ela lícita ou ilícita, porque tem muita gente que desenvolve dependência de substâncias lícitas. A gente está aprendendo, não é uma resposta que só eu preciso encontrar", afirma.

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