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Teresina - Piauí

Bebê que teve lábio arrancado ganha nova família em Teresina

Atualmente com 8 meses, o bebê chegou a passar mais de 90 dias internado desde quando deu entrada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), em 14 de abril deste ano.

O bebê, que teve o lábio inferior arrancado por mordidas do pai, ganhou uma nova família nesta terça-feira (18). A decisão foi da juíza da Vara da Infância e da Juventude, Maria Luiza, durante audiência realizada na manhã de hoje.

Atualmente com 8 meses, o bebê chegou a passar mais de 90 dias internado desde quando deu entrada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), em 14 de abril deste ano, depois de ser encontrado ensanguentado dentro de casa pela própria mãe.

Entenda o caso

Plantonistas do Hospital do Promorar acionaram a Polícia Militar no dia 14 de abril, depois que uma mãe procurou a unidade de saúde com um recém-nascido com marcas de agressão, principalmente, na região da boca.

De acordo com a conselheira tutelar, Maria do Carmo, ao ser indagada sobre o que havia acontecido com a criança, informou que acordou no sábado e se deparou com o filho ensanguentado. “Depois de ter passado a noite bebendo com o companheiro ela [mãe] ‘apagou’. Quando acordou cedo, a criança começou a chorar e ela viu o bebê todo melado de sangue; entrou em desespero. A mãe enrolou a criança em um lençol, foi até a casa de um parente e depois para o Hospital de Promorar”, contou.

Prisão preventiva

A coordenadora da Central de Flagrantes de Teresina, delegada Ana Luiza, informou que no dia seguinte ao crime o pai, Francisco das Chagas Vieira Batista, foi encaminhado para a Audiência de Custódia, onde a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. “Ele foi autuado por tentativa de homicídio e a prisão foi convertida devido à gravidade do caso e, também, por ele coabitar com a criança”, contou.

A delegada informou ainda que a mãe confessou que o acusado fez uso de crack no dia da agressão. “A mãe relata que, além do álcool ele teria feito uso de crack naquela noite, então provavelmente ele fez essa barbárie em razão do entorpecente”, pontuou.

As investigações sobre o caso foram repassadas para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente – DPCA.

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