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Bolsonaro defende participação do Brasil em missões humanitárias no exterior

Presidente participou de cerimônia de envio da comitiva brasileira ao Líbano nesta quarta-feira, 12, em São Paulo.

No momento em que o Brasil ultrapassa a marca por 100 mil mortos pelo novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quarta-feira, 12, a participação do país em missões humanitárias no exterior. "Pode ter certeza que se um ser humano precisar da ajuda do Brasil, nós iremos atendê-lo", disse o presidente.

Bolsonaro participou durante a manhã da cerimônia de envio da missão humanitária brasileira ao Líbano. No último dia 4, duas explosões na área portuária de Beirute deixou mais de 150 mortos e milhares de feridos e desabrigados.

A missão será chefiada pelo ex-presidente Michel Temer, a quem Bolsonaro rasgou elogios e chamou de "nosso querido Michel Temer".

Em rápido discurso, Bolsonaro defendeu a liberdade e a democracia."Essa data marca ainda mais a nossa aproximação com o Líbano. Os nossos países não abrem mão de democracia e liberdade. É o que nós queremos para o mundo todo", disse o presidente.

A missão organizada pelos ministérios da Defesa, Saúde e Relações Exteriores vai enviar duas aeronaves para o Líbano: um cargueiro KC-390 Millenium e um avião de passageiros VC-2, ambos da Embraer. O cargueiro vai levar 6 toneladas de medicamentos e material hospitalar, parte deles doado pelo próprio governo e outra parte pela vasta comunidade libanesa no Brasil - estima-se que entre 10 e 12 milhões de libaneses e descendentes vivem hoje no País atualmente.

A carga representa apenas 20% do total de insumos de saúde arrecadados pela comunidade libanesa. Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, foram angariados cerca de 30 toneladas desses materiais. O restante será enviado por uma aeronave comercial fretada.

Segundo o presidente da Fiesp, que também integra a equipe brasileira, também serão enviados cerca de 4 mil toneladas de cereais por via marítima ao país do Oriente Médio. Skaf, que se encontrou com Bolsonaro ao menos 3 vezes na última semana e é um dos aliados do presidente em São Paulo, elogiou o comportamento recente de Bolsonaro.

"Melhor do que minha opinião são os fatos. Dá para perceber que realmente ele tem tido, vamos dizer, um comportamento mais tranquilo", afirmou.

A missão brasileira vai ficar apenas 24 horas em Beirute. A previsão é que os aviões cheguem ao aeroporto internacional de Beirute por volta das 14h de quinta-feira, 13 (09h, horário de Brasília). Temer e Skaf têm uma reunião agendada com o presidente do Líbano, Michel Aoun, às 15h30, horário de Beirute.

Bolsonaro aproveitou a vinda a São Paulo para fazer exames médicos. Ele realizou exames de rotina relacionados a hérnias abdominais decorrentes das cirurgias pelas quais passou depois de ter levado uma facada em setembro de 2018. O presidente esteve no Hospital Nova Star, onde fez uma das cirurgias, com o cirurgião Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo.

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