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Bolsonaro diz que possibilidade de segunda onda da covid-19 é 'conversinha'

Na saída do Palácio da Alvorada, presidente fala sobre a pandemia da covid-19 ao comentar a atuação do ministérios de seu governo.

O presidente Jair Bolsonaro chamou de "conversinha" a possibilidade de uma segunda onda de contágio do novo coronavírus no Brasil. Para apoiadores nesta sexta-feira, 13, ele disse que se houver uma nova onda do vírus é preciso "enfrentar", caso contrário o País se tornaria uma nação de "miseráveis". Na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro falou sobre a pandemia da covid-19 ao comentar a atuação dos ministérios de seu governo.

"Vocês vejam o que era antes, como eram os ministérios, como tudo era aparelhado no Brasil, e como estão funcionando apesar dessa pandemia aí, que nos fez gastar mais de R$ 700 bilhões", comentou. "E agora tem a conversinha de segunda onda. Tem que enfrentar se tiver (segunda onda). Se quebrar de vez a economia, seremos um País de miseráveis. Só isso", declarou.

Na terça, 10, Bolsonaro também foi ofensivo ao dizer que o Brasil “tem que deixar de ser um País de maricas” e enfrentar a doença. "Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um País de maricas”, afirmou em evento no Palácio do Planalto.

Em conversa com apoiadores nesta sexta, Bolsonaro evitou responder sobre quando um imunizante contra a covid-19 chegará ao Brasil. Ele reforçou ainda seu posicionamento contrário uma vacinação obrigatória. "Não vou fazer exercício de futurologia para você, tá certo? Tem certas coisas que não pode correr", respondeu a uma apoiadora que perguntou sobre quando a vacina estaria disponível.

Na sequência, o chefe do Executivo comparou a vacina a um "produto bélico". “Toda a vacina é igual produto bélico, nenhum país compra um armamento de outro país se aquele país não tá usando aquilo lá”, disse. “Se a gente quiser comprar uma vacina de um país X, aquele país tem que vacinar seu povo para mostrar que ‘olha, estamos botando no nosso povo para provar que não tem problema’, daí vem para cá e no que depender de mim nunca jamais será obrigatória”, declarou.

Na terça-feira, 10, Bolsonaro intensificou a campanha contra um imunizante chinês ao dizer que a Coronavac causaria morte e invalidez. Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interromper os testes do item por causa de um "evento adverso grave", o presidente afirmou, nas redes sociais, ter "ganho mais uma" em relação ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Análise de um comitê independente revelou na sequência que o evento se tratava de um suicídio de um voluntário e descartou qualquer relação com a vacina.

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