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Bombardeios na Síria deixam pelo menos cinco pessoas mortas

No último domingo, a Turquia, apoiadora da oposição, anunciou a cessação das hostilidades em Idlib, uma trégua que negociou com a Rússia, principal aliada do governo do presidente Bachar al-A

Pelo menos cinco pessoas da mesma família, incluindo três crianças, foram mortas neste sábado, 18, em ataques aéreos russos no oeste da cidade de Aleppo, no norte da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Os aviões de combate russos "cometeram novamente um massacre", bombardeando o povoado de Bala, a oeste de Aleppo, matando um casal e três filhos, disse o Observatório.

A ONG, com base no Reino Unido, disse que o ataque aconteceu pouco depois da meia-noite e detalhou que os bombardeios do exército russo e sírio continuaram durante as primeiras horas de sábado também na província de Idlib, o último reduto da oposição.

No último domingo, 12, a Turquia, apoiadora da oposição, anunciou a cessação das hostilidades em Idlib, uma trégua que negociou com a Rússia, principal aliada do governo do presidente Bachar al-Assad.

Moscou, por sua vez, anunciou um cessar-fogo em 9 de janeiro, também acordado com o governo turco, embora Ancara não o tenha confirmado até três dias depois.

Apesar do cessar-fogo do dia 12 e do estabelecimento de corredores humanitários, as Nações Unidas informaram na sexta-feira, 17, que os civis continuam sendo bombardeados pelas forças sírias e de seus aliados, por um lado, e pelos rebeldes e jihadistas, por outro.

"Embora seja claro que um cessar-fogo deva ser estimulado, este acordo, como outros nos últimos anos, falhou novamente em proteger os civis", destacou na sexta-feira a alta-comissária de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet.

Mais ataques

Na quarta-feira, pelo menos 39 pessoas morreram em intensos combates entre forças do governo e milícias rebeldes e jihadistas na província de Idlib (noroeste da Síria), segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Entre os mortos, 22 são combatentes dos grupos jihadistas e rebeldes, pertencentes principalmente a Haya Tahrir al Sham (HTS), o antigo ramo da Al Qaeda na Síria, disse o OSDH.

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