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Teresina - Piauí

Carlos Augusto vai ouvir Wellington Dias antes de definir filiação

“Com certeza [o governador será importante em sua decisão]. Estou no projeto do governador desde 2002 quando ele foi eleito pela primeira vez", disse o coronel.

O coronel Carlos Augusto afirmou, durante entrevista ao GP1, na manhã desta quarta-feira (20), que o governador Wellington Dias (PT) será decisivo na definição de seu destino partidário. O ex-comandante-geral da Polícia Militar do Piauí, que pretende disputar o cargo de deputado estadual, fez as colocações quando falava do fato de ter sido rejeitado por dez partidos emergentes que o enxergam como uma ‘ameaça’ à estratégia proporcional do grupo.

Ele deixar claro que, além da importância da conversa com Wellington Dias, as tratativas sobre sua filiação ocorrerão até o dia 30 de julho. “Com certeza [o governador será importante em sua decisão]. Estou no projeto do governador desde 2002 quando ele foi eleito pela primeira vez. Vou ouvi-lo porquê é um conselheiro, um amigo também, mas eu vou esperar até o dia 30 de julho para me filiar”, disse o coronel.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Carlos AugustoCarlos Augusto

Carlos Augusto disse ainda que respeita o posicionamento daqueles líderes partidários que rejeitaram seu nome, mas afirmou que essa postura não se justifica, uma vez que ele nunca foi experimentado em disputas eleitorais. “Eu nunca fui candidato e não há como dizer assim: ‘o coronel Carlos Augusto tem muitos votos’. Vou adotar minha estratégia, mas respeito a posição dos dez partidos que se reuniram. Eu nunca fui candidato, mas dentro do próprio bloco de partidos têm pessoas que já foram candidatas, já tiveram mais de 15 mil votos, aí você tem uma ideia”, disse o coronel.

Mesmo com a resistência desses dez partidos emergentes, Carlos Augusto lembrou que muitas questões ainda precisam ser analisadas e definidas. “Eu sentei com o PHS, com PMN, PRP, PT, como fui convidado por vários partidos. Aprendi que na política quem tem tempo, tem que usar o tempo que tem. Temos que conversar para saber como vai ficar essa coligação, se vão se reunir, se vão dividir, mais na frente a gente deve sentar para conversar. Acho que nada está decidido, a gente quer buscar mesmo é o entendimento”, ponderou.

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