Caso Salve Rainha: Moaci Júnior é preso após determinação do TJ

Um oficial de Justiça acompanhado de dois policiais militares prenderam, na tarde desta quinta-feira (08), Moaci Moura da Silva Júnior em cumprimento a mandado de prisão preventiva decretada pelo desembargador Sebastião Ribeiro Martins, da 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, após descumprimento de medidas cautelares.

Ele é acusado de provocar o acidente que matou os irmãos Bruno Queiroz e Francisco das Chagas Júnior, do Coletivo Salve Rainha, e que deixou ferido o jornalista Jader Damasceno. O caso aconteceu em junho de 2016.

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• Foto: DivulgaçãoMoaci Moura é acusado de matar irmãos do coletivo Salve Rainha

A informação foi confirmada pela delegada Ana Luiza, coordenadora da Central de Flagrantes, para onde Moaci foi levado. Ele chegou ao local por volta das 14 horas levado por policiais militares. Ele deverá ficar no local até a Audiência de Custódia que será realizada, nessa sexta-feira (09).

“Ele foi preso, foi conduzido para a Central de Flagrantes por um oficial de Justiça e uma Guarnição da Polícia Militar em cumprimento de uma decisão judicial de prisão preventiva. Ele chegou por volta de 14h e ficará preso até amanhã de manhã quando será apresentado no Fórum para participar da audiência de custódia”, explicou a delegada.

Pedido de prisão

O requerimento foi feito pelo assistente de acusação, Francisco das Chagas de Araújo Costa, pai dos irmãos mortos, alegando que diferente das razões que foram expostas no pedido de revogação de medidas cautelares apresentado pela defesa de Moaci recentemente, ele descumpre constantemente as medidas cautelares impostas pelo judiciário.

Ele ainda afirmou que Moaci frequentou bares e similares e ingeriu bebida alcoólica assim como dirigiu veículos automotores mesmo estando terminantemente proibido de fazê-lo.

Na decisão, o magistrado destacou que “constata-se que o acusado insiste em descumprir as medidas cautelares impostas, demonstrando desrespeito à legislação, bem como, comprovando a insuficiência de tais medidas no caso em tela, devendo ser restabelecida sua prisão preventiva”.

O desembargador então determinou a expedição do mandado de prisão preventiva e a inclusão da decisão no Banco Nacional de Mandado de Prisão do Conselho Nacional de Justiça, bem como a informação de seu cumprimento.

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