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Corrente - Piauí

Coligação pede cassação do registro de candidatura de Gladson Murilo

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi ajuizada nesta quinta-feira (22), na 22ª Zona Eleitoral de Corrente.

A coligação “Corrente no Caminho Certo”, que tem como candidato a prefeito, Filemon, ingressou com Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), nesta quinta-feira (22), na 22ª Zona Eleitoral de Corrente, contra o prefeito Gladson Murilo, e vereador Gilmário Lustosa, ambos candidatos à reeleição, acusados de compra de votos.

A coligação denunciante alegou que Gilmário Lustosa, na qualidade de candidato ao cargo de vereador no presente pleito, esteve, no decurso da campanha eleitoral deste ano de 2020, na localidade Buriti Grande, zona rural de Corrente, mais precisamente na residência de Neivan Lima dos Santos, conhecido por Vanzim, e de sua companheira Claudenice Ribeiro de Oliveira, chamada de Nice para, em seu nome, bem assim, fazendo às vezes de preposto do candidato a prefeito Gladson Murilo, “mostrar trabalho”, entregando obra pública, em captação ilícita de sufrágio, face à instalação de encanamento d’água naquela residência, captada de um poço artesiano aberto pela prefeitura.

  • Foto: Reprodução/FacebookGladson MuriloGladson Murilo

Consta que em um vídeo, juntado pela coligação, com duração de 54 segundos, é possível identificar Gilmário, usando máscara, e ouvi-lo fazer menção à sua capacidade de trabalho juntamente com o prefeito Gladson Murilo, bem assim, dando como certa a vitória nas eleições, eis que, segundo a coligação, a obra foi executada levando benefício para mais de trinta e oito famílias, sendo, pelo primeiro investigado dito “um vereador diferente dos que ali vão de quatro em quatro anos mentindo pra população pelo que se deduz, em todo o contexto do vídeo, relacionar-se à indevida captação de sufrágio”.

“Ainda se ouve no vídeo Vanzim dizer que “durou quatro anos, mas trouxe, e fez, não só aqui nesse lugar não, mas em vários lugares (...) por onde passou o prefeito Murilo e o vereador Gilmário fizeram (...)”, o que demonstra o grave ilícito cometido pelos investigados, restando prejudicada a lisura do pleito, deixando-a irremediavelmente maculada pela sua conduta, a qual, como se percebe no vídeo, é a execução/ inauguração/entrega de obra pública em troca de voto, o que desequilibra o pleito a favor dos Investigados, e em detrimento da “paridade de armas” que se espera, e que a legislação eleitoral busca garantir, em um embate político entre os candidatos concorrentes”, diz trecho da denúncia.

A coligação pediu então que o pedido seja julgado procedente para condenar os denunciados ao pagamento da multa, bem como que sejam cancelados os registros de candidatura, e, caso eventual diplomação ocorrer, o cancelamento dos respectivos diplomas, além de que seja proclamada a inelegibilidade dos requeridos pelo prazo de 08 anos.

Outro lado

O prefeito e o vereador não foram localizados pelo GP1.

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