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Comandante Geral da PM é intimado sobre expulsão de Allisson Wattson

O mandado de notificação, de ordem do desembargador José Francisco do Nascimento, foi protocolizado às 15h25min do dia 01 de março de 2019.

O Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí, Coronel Lindomar Castilho, foi intimado do resultado do julgamento em que o Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI) decidiu, por unanimidade, pela expulsão do capitão Allisson Wattson da Silva Nascimento, dos quadros da Polícia Militar.

O mandado de notificação, de ordem do desembargador José Francisco do Nascimento, foi protocolizado às 15h25min do dia 01 de março de 2019.

"Ante o exposto, em consonância com o Parecer do Ministério Público e do Conselho de Justificação, julgo procedente a Representação, para declarar que o representado é indigno para o oficialato e, por conseguinte, decretar a perda do posto e da patente militar", diz a parte final do Acórdão.

  • Foto: Tribunal de Justiça do PiauíIntimação ao comandante geral da PMIntimação ao comandante geral da PM

Em entrevista ao GP1, o comandante da PM, coronel Lindomar Castilho, afirmou que ainda não recebeu a intimação até a manhã desta sexta-feira (08).

“Eu ainda não recebi a notificação. Até ontem, no final do expediente, não havia chegado, mas quando chegar aqui, o que for determinado pela Justiça, a gente cumprirá em um minuto, que é encaminhar ele ao secretário Daniel para apresentá-lo ao sistema prisional comum e mandar a cópia para o governador assinar a exoneração do cargo. A partir disso, será encaminhado para a Sead para que ele seja retirado da folha de pagamento”, explicou o coronel Lindomar Castilho.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Comandante Geral Lindomar CastilhoComandante Geral Lindomar Castilho

Expulsão

No dia 4 de fevereiro, o Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI) decidiu, por unanimidade, pela expulsão do capitão Allisson Wattson da Silva Nascimento, dos quadros da Polícia Militar.

  • Foto: Instagram/Allisson WattsonAllisson WattsonAllisson Wattson

A Corregedoria da Polícia Militar já havia decidido pela expulsão do capitão. Três meses depois o governador Wellington Dias (PT) confirmou a decisão, mas cabia ao TJ julgar o pedido.

O crime

A estudante de direito, Camilla Abreu, desapareceu no dia 26 de outubro de 2017. Ela foi vista pela última vez em um bar no bairro Morada do Sol, zona leste de Teresina, acompanhada do namorado e capitão da PM, Allisson Wattson. Após o desaparecimento, o capitão ficou incomunicável durante dois dias, retornando apenas na sexta-feira (27) e afirmou não saber do paradeiro do jovem.

  • Foto: Facebook/Camilla AbreuCamilla AbreuCamilla Abreu

A Delegacia de Homicídios, coordenada pelo delegado Barêtta, assumiu as investigações. No dia 31 de outubro, a Polícia Civil confirmou a morte da jovem. Já na parte da tarde, Allisson foi preso e indicou onde estava o corpo da estudante. Na manhã de 1º de novembro, o corpo da estudante foi enterrado sob forte comoção no cemitério São Judas Tadeu. No laudo cadavérico, foi concluído que a jovem foi arrastada antes de morrer.

O capitão virou réu na Justiça depois que a juíza de direito Maria Zilmar Coutinho Leal, da 2º Vara do Tribunal do Júri, recebeu denúncia do Ministério Público. Em abril de 2018, a juíza pronunciou o capitão para ir a julgamento pelo Júri Popular.

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