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Política

Composição do Governo não é apenas disputa por cargo, diz Wellington Dias

“Quando a gente fala, às vezes, na composição do Governo, parece uma disputa de cargo por cargo e, na verdade, nós vamos ter que ter responsabilidade de trabalhar os melhores quadros", afirmo

Durante o encontro do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores, na noite da última sexta-feira (14), o governador Wellington Dias voltou a falar sobre a reforma administrativa que pretende fazer para reduzir os gastos no Estado. O petista afirmou que a composição do governo não é apenas "disputa de cargo". Para Wellington, a reforma administrativa é importante e não se trata somente de uma “política de enxugamento”, mas de “adequação à realidade atual”.

“Estamos fazendo um balanço da realidade do Piauí até 2018 e, a partir daí, fazer esta nova composição que também haverá redução no número de cargos, mas não se trata só de uma política de enxugamento, na verdade, ela é mesmo mais de adequação à realidade atual”, afirmou.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Wellington DiasWellington Dias

Disputa de cargos

Sobre a nova composição, o governador explicou não se tratar apenas de uma “disputa de cargo” e disse que será necessário ter a “responsabilidade de trabalhar melhor os quadros”, já que o objetivo é “alcançar o alto desenvolvimento”.

“Quando a gente fala, às vezes, na composição do Governo, parece uma disputa de cargo por cargo e, na verdade, nós vamos ter que ter responsabilidade de trabalhar os melhores quadros, as melhores pessoas para as diferentes áreas por conta da missão maior que é alcançar o alto desenvolvimento”, afirmou.

Depender menos do Governo Federal

Wellington entende que ainda não há “clareza” de como será o governo de Jair Messias Bolsonaro. O governador acredita que é importante “depender menos do poder central” e ter “mais autonomia”.

"Nós precisamos ter um cuidado muito grande, porque a posição do Brasil ainda é de bastante cuidado, ainda não temos a clareza do que vai acontecer em 2019, 2020, ainda não há sinais de uma política clara que possa levar o país a um crescimento, que possa ajudar o Piauí. Nós vamos ter que adotar medidas para depender menos do poder central, pra ter mais autonomia, por exemplo, na política de crescimento econômico, de alcançar qualidade de vida. Isso não é fácil, por isso dá um certo trabalho nessa fase que nós estamos”, declarou.

O chefe do executivo estadual elencou ainda quais serão as medidas para que o Estado seja menos dependente do Governo Federal: “Primeiro, não perder capacidade de investimento. Você pode não ter uma capacidade de investimento tão alta como precisamos, mas precisa ter alguma. Quando o estado, com toda a sua receita, só tem dinheiro para pagar a folha, cobrir o custeio, pagar aposentados, você termina o ano do jeito que começou, então, dessa forma, você não contribui para elevar as condições do estado”, afirmou.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Wellington Dias discursandoWellington Dias discursando

Busca por espaços

O governador avaliou como “legítima” a pauta apresentada pelo Partido dos Trabalhadores, tendo em vista que outros partidos também já “apresentaram sugestões” de nomes para compor o próximo pleito.

“É legítimo o Partido dos Trabalhadores apresentar a sua pauta como outros partidos apresentaram sugestões. Enfim, após o novo organograma, que eu quero encaminhar em fevereiro para Assembleia, ser aprovado, nós vamos juntos estar tomando as decisões e, claro, considerando o pleito que o PT, assim como outros, estarão apresentando”, continuou o petista.

Sem nomes

O governador voltou a dizer que não tem nomes definidos para o novo governo. Para Wellington, citar um possível gestor seria colocar “o carro na frente do boi”. O governador ainda vai avaliar quais programas e quais secretarias devem permanecer em 2019.

“Seria muita irresponsabilidade eu sair adiantando o carro na frente do boi, na verdade, eu ainda estou tratando de decisões sobre o organograma para que cada coluna dessa, na área do desenvolvimento, da educação, da qualidade de vida, da expectativa de vida, do crescimento da renda, ou seja, quais os programas que nós vamos precisar priorizar?", disse.

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