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Piauí

Coronel Carlos Augusto quer criação de cargos na Polícia Militar

A proposta ainda será analisada nas comissões técnicas da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).

O deputado estadual coronel Carlos Augusto (PL) apresentou na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) um Indicativo de Projeto de Lei que dispõe sobre a criação de cargos de capelães na Polícia Militar do Piauí. A proposta ainda será analisada nas comissões técnicas.

Um capelão é um ministro religioso autorizado a prestar assistência e a realizar cultos em comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais, presídios, corporações militares e outras organizações ou corporações, e que geralmente é oficiado por um padre ou pastor.

  • Foto: Alef Leão/GP1Carlos AugustoCarlos Augusto

Carlos Augusto quer a criação de 16 cargos de capelães, destacando no indicativo que a assistência religiosa deve ser contínua e permanente aos policiais militares, familiares e fiéis.

Na justificativa apresentada pelo deputado, ele explicou que os militares possuem o direito a assistência religiosa, para que ele possa exercer a sua crença ou religião, principalmente porque a categoria trabalha no combate à criminalidade e atua em “situações de perigo eminente e estresse elevado, tendo horário previsto para assumirem seus postos, mas muitas vezes sem hora certa para voltar ao seio de sua família, sem esquecer que alguns sequer chegam a retornar para suas casas, seja por adoecimentos decorrentes da atividade que desempenham, seja por haverem tombado durante o serviço”.

O parlamentar ainda destacou que existe o Hospital da Polícia Militar do Piauí, que atende diversas pessoas que também teriam o direto à assistência religiosa. Ele afirmou também que a classe policial presta um serviço essencial à população, mas que exige um sacrifício pessoal do profissional e que a criação desses cargos ajudaria em relação “a saúde mental e espiritual desses profissionais valorosos, que são muitas vezes vítimas de suicídios, num índice altíssimo, então entendemos e solicitamos a imediata intervenção legal”.

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