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Teresina - Piauí

DHPP registra queda nos homicídios na zona sudeste de Teresina

De acordo com o delegado Jarbas Lima, delegado do DHPP responsável pela zona Sudeste, em 2017 foram 44 CVLIs, enquanto que no ano de 2018 contabilizou-se 33 CVLIs.

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) informou nesta terça-feira (22) que houve uma redução de 25% no ano de 2018 de CVLIs (homicídio, roubo com resultado morte e lesão corporal seguida de morte), na zona sudeste de Teresina, comparando-se com o ano de 2017. Os dados foram colhidos através do SISDHPP e do NUCEAC da Secretaria de Segurança Pública do Piauí.

De acordo com o delegado Jarbas Lima, delegado do DHPP responsável pela zona sudeste, em 2017 foram 44 CVLIs, enquanto que no ano de 2018 contabilizou-se 33 CVLIs. “Ano passado foram evitadas que 11 pessoas perdessem a vida em relação a 2017. Comparando-se com o ano de 2016, no ano de 2018 houve uma queda de 36,53%, uma vez que houve em 2016 a quantidade de 52 CVLIs”, disse Jarbas.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Delegado Jarbas Lima Delegado Jarbas Lima

Ainda segundo o delegado a atribuição da equipe da zona Sudeste é investigar os CVLIs que ocorrem em uma área aproximada de 240 km² que abrange um total de 300 mil pessoas, o que corresponde a 1/3 da população teresinense, na região do grande Dirceu e arredores.

“A região obteve um índice de 3 homicídios a cada 100 mil habitantes em 2018, valor inferior à média nacional (31,1 mortes/100 mil habitantes) e até mesmo à média mundial (6,4 mortes/100 mil habitantes), de acordo com os dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgada pelo Jornal o Estado de São Paulo”, ressaltou.

Jarbas Lima afirmou que a redução se deve a vários motivos, dentre eles: a rápida elucidação nos crimes investigados, identificando a sua autoria pelo trabalho realizado pela equipe de investigação; o apoio do diretor delegado Francisco das Chagas Santos Costa-Baretta, do MM Juiz da Central de Inquéritos e dos Membros do Ministério Público Estadual e os constantes cumprimentos de mandado de prisão, o que evita a sensação de impunidade, desencorajando e desestimulando que outros crimes da mesma espécie sejam cometidos.

Por fim, o delegado mencionou que dos 33 casos ocorridos em 2018, 69,7% (correspondente a 23 casos) foram solucionados com definição de autoria. O restante dos casos já possui um direcionamento quanto ao autor do crime.

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