Fechar
GP1

Mundo

Embaixadores africanos exigem pedido de desculpa de Donald Trump

Enquanto a Casa Branca não negou as declarações, Trump disse que não usou o termo “países de merda”.

Embaixadores de 54 países africanos na ONU emitiram um comunicado “exigindo” que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, peça desculpas por supostamente ter chamado as nações africanas de “países de merda”.

Em uma reunião realizada com congressistas na quinta-feira (11), os políticos afirmaram que o presidente chamou os países africanos de merda. Trump questionou o benefício concedido a alguns países. “Por que estamos com todas essas pessoas destes países de merda vindo aqui?”, teria questionado Trump (citando a palavra shithole), que de acordo com as fontes referia-se aos países africanos e ao Haiti. “Por que queremos pessoas do Haiti aqui?”, disse o presidente. Trump ainda sugeriu que preferiria receber em seu país mais imigrantes da Noruega em vez de originários destas nações.

  • Foto: REUTERS/Kiyoshi Ota/PoolDonald TrumpDonald Trump

Os embaixadores afirmaram que ficaram "extremadamente consternados" pelas palavras de Trump e que os comentários foram “escandalosos, racistas e xenófobos". Disseram ainda que se sentem "preocupados com a contínua e crescente tendência dentro do governo dos EUA em relação à África e aos afrodescendentes, denegrindo o continente e as pessoas de cor".

Enquanto a Casa Branca não negou as declarações, Trump disse que não usou o termo “países de merda”. Segundo o G1, em conversas privadas com aliados, Trump teria dito que apenas falou o que “muitos pensam, mas que não falariam sobre imigrantes de países economicamente desfavorecidos".

Membros de seu próprio Partido Republicano se uniram às críticas. "Se isso não é racismo, então não sei como você pode classificar isso", comentou a deputada republicana Ileana Ros-Lehtinen, da Flórida, em entrevista à imprensa americana.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.