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Piauí

Empresa de energia eólica pretende investir R$ 200 milhões no Piauí

Atualmente, a empresa é responsável pela produção de 195 megawats de energia, gerando mais de R$ 150 milhões anualmente em receita para o município de Lagoa do Barro do Piauí.

O governador Wellington Dias recebeu, em audiência realizada no Palácio de Karnak, nesta segunda-feira (25), o diretor financeiro da Atlantic Energias Renováveis, Erik Jenichen. Em pauta, a ampliação do parque eólico mantido pela empresa no município de Lagoa do Barro do Piauí.

Atualmente, a empresa é responsável pela produção de 195 megawats de energia, gerando mais de R$ 150 milhões anualmente em receita para o município. O novo projeto prevê investimentos de R$ 200 milhões e aumento de produção em 65 megawats, aproximando o parque de uma produção capaz de abastecer 400 mil residências.

  • Foto: Divulgação/AscomAudiência no Palácio de KarnakAudiência no Palácio de Karnak

“O governador abriu as portas para apresentarmos nossas oportunidades. No nosso entendimento o projeto é positivo para nós investidores; para o Estado, que vê o desenvolvimento econômico e social desta microrregião; e para a população, que terá novos postos de emprego”, afirma Erik.

Segundo Dias, o arrecadado com a implementação e ampliação de novos parques eólicos colabora com o crescimento de municípios e impulsiona o desenvolvimento social no interior do estado. “Alguns municípios aumentam a renda per capita, o produto interno bruto, o ICMS, cerca de 700% por conta do efeito na economia a partir do ano seguinte. Por quê? Porque passam a ter uma nova forma de cálculo na forma do ICMS no estado. Vamos trabalhar com os governadores do nordeste para que o Banco do Nordeste e a Sudene possam abrir as condições de prosseguir esses investimentos”, avalia.

A primeira etapa do parque entra em operação em 15 meses. A assessora para Atração de Investimentos do Estado, Lucile Moura, destaca o prazo recorde da obra. “O recorde no prazo entre o leilão e a geração de energia só foi possível em razão de um tripé que é a competência da empresa e toda sua equipe, o apoio do Governo do Estado e município (no que diz respeito a operacionalização de licenças, de incentivos, de acessos que também foram feitos, através de rodovias) e o Banco do Nordeste, que de maneira muito rápida conseguiram gerar o fluxo necessário para a obra”, pontua.

No pico de sua construção, o projeto original gerou 850 empregos diretos. Destes, cerca de 600 oriundos de Lagoa do Barro e municípios vizinhos.

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