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Teresina - Piauí

Empresário Mirtdams Júnior é preso pela Deccortec em Teresina

Ele é um dos alvos da Operação Fantasma, acusado de causar um rombo de R$ 81 milhões ao fisco estadual.

O Grupo Interinstitucional de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária (GRINCOT), através da Delegacia Especializada de Crimes contra a Ordem Tributária (Deccortec), prendeu novamente, nessa terça-feira (17), o empresário Mirtdams Júnior por descumprimento de medida cautelar. Ele é um dos alvos da Operação Fantasma, acusado de causar um rombo de R$ 81 milhões ao fisco estadual.

  • Foto: DivulgaçãoEmpresário Mirtdams Junior foi preso nesta manhãEmpresário Mirtdams Junior foi preso nesta manhã

De acordo com o delegado João José, o JJ, Mirtdams Júnior estava em prisão domiciliar na cidade de Campo Maior, mas passou a descumprir a medida cautelar, frequentando bares e restaurantes da Capital, o que ensejou novamente a sua prisão.

“Ele tinha que ficar em prisão domiciliar e não podia se ausentar, nós o pegamos em três momentos diferentes aqui em Teresina, em festas no Coco Bambu, no Boteco e passeando no Teresina Shopping”, relatou o delegado.

Segundo JJ, o empresário se entregou: “Ele quebrou as regras da prisão domiciliar e pedimos a prisão. A gente foi atrás dele em Campo Maior, mas não o encontramos. Terça-feira de manhã ele se apresentou e já está na Casa de Custódia”.

Entenda o caso

A Operação Fantasma foi deflagrada em 2 de agosto de 2017 com o objetivo de desarticular uma organização criminosa, que atuava utilizando empresas fantasmas e notas frias, lesando o fisco em mais de R$ 81 milhões com fraudes tributárias e fiscais.

De acordo com o delegado JJ, na ação, três empresários foram presos, os irmãos Mirtdams Júnior, Willams e João Canuto Neto, além da mãe deles.

Dois meses após as prisões, o Ministério Público do Piauí, através da 55ª Promotoria de Justiça de Teresina, apresentou denúncia à 10ª Vara Criminal contra vinte presos na Operação Fantasma, entre elas os empresários Mirtdams Júnior e Willams L. de Melo.

Segundo informações do Ministério Público do Estado do Piauí, o juiz da 10ª Vara Criminal determinou a alienação antecipada dos bens apreendidos durante a Operação Fantasma. Os denunciados são acusados de participarem de uma organização criminosa, responsável pela criação de várias empresas de fachadas que tinham como objetivo suportar os débitos do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS). Após a prisão dos acusados em agosto deste ano, por meio da delação premiada, os investigadores conseguiram mais informações sobre o esquema.

A organização criminosa funcionava há anos e era composta pelos empresários que eram os líderes, e tinha a participação da mãe deles, Vera Lúcia Leite, além dos recrutados e dos laranjas/recrutados, que emprestavam os números dos seus CPFs para que fossem abertas empresas fantasmas e com isso eles ganhavam um valor entre R$ 300 e 3.000 mil. Com isso eles conseguiram criar 81 CNPJs.

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