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Teresina - Piauí

Empresários protestam em frente a Câmara de Teresina pela abertura do comércio

Desde março que a grande maioria das atividades comerciais está fechada devido a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Lucas Dias/GP1 1 / 10 Ato realizado pelos empresários para a reabertura do comércio Ato realizado pelos empresários para a reabertura do comércio
Lucas Dias/GP1 2 / 10 Manifestação de empresários pela reabertura do comércio Manifestação de empresários pela reabertura do comércio
Lucas Dias/GP1 3 / 10 Demóstenes Ribeiro Demóstenes Ribeiro
Lucas Dias/GP1 4 / 10 André Baía André Baía
Lucas Dias/GP1 5 / 10 Empresária Socorro Mendes Empresária Socorro Mendes
Lucas Dias/GP1 6 / 10 Empresárias em manifestação Empresárias em manifestação
Lucas Dias/GP1 7 / 10 Manifestação de empresários pela reabertura do comércio Manifestação de empresários pela reabertura do comércio
Lucas Dias/GP1 8 / 10 Empresário André Baía Empresário André Baía
Lucas Dias/GP1 9 / 10 Empresários fazem manifestação em Teresina Empresários fazem manifestação em Teresina
Lucas Dias/GP1 10 / 10 Manifestação na Câmara Municipal de Teresina Manifestação na Câmara Municipal de Teresina

Um grupo de empresários voltou a protestar na manhã desta quarta-feira (17), em frente a Câmara Municipal de Teresina em favor da reabertura gradual das atividades econômicas que, até esse momento estão desautorizados a funcionar. Desde março que a grande maioria das atividades comerciais está fechada devido aos decretos municipal e estadual em decorrência da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O GP1 conversou com o empresário e educador físico, Demóstenes Ribeiro que voltou a cobrar da Prefeitura de Teresina respostas mais claras de quando os setores serão flexibilizados. Ele afirmou que tem muito comerciante que tem sido obrigado a trabalhar de maneira clandestina. O presidente da Câmara, vereador Jeová Alencar (MDB), deve receber um grupo de empresários para ouvir as reivindicações.

“A gente está mais uma vez aqui pedindo para que a Prefeitura de Teresina nos dê uma resposta, um sinal. Temos visto muita gente trabalhando na clandestinidade, o que acaba sendo mais perigoso para todos. As pessoas precisam trabalhar, comer, pagar contas. No nosso setor não tem, sequer, previsão de quando poderemos retornar. Já entregamos o protocolo com todas as exigências feitas pela prefeitura, mas até o momento nada. Só enrolação”, disse Demóstenes.

O empresário André Baía afirmou que a categoria quer retornar ao trabalho respeitando as medidas de segurança sanitárias. Ele destacou que nas periferias, muitos comerciantes estão abrindo sem respeitar qualquer medida sanitária, o que aumenta o número de casos. Ele destacou que se o governo já tivesse publicado um protocolo para retorno das atividades, as medidas sanitárias seriam respeitadas.

“É melhor trabalhar com protocolos rígidos ou na clandestinidade como está sendo feito nas periferias de Teresina? Políticos do Piauí, por favor vão nas periferias e vejam lá que o trabalho está rolando, mas sem nenhuma segurança protocolar. É melhor retornar com critérios, com protocolo, nós inclusive ajudaremos a trabalhar nesse protocolo. Os ricos estão em home office, aqui na Câmara está todo mundo trabalhando em home office, eles podem, mas os da periferia não podem ficar sem trabalhar, então estão trabalhando na clandestinidade. Já passou dos limites do razoável o que está acontecendo no Piauí”, disse André Baía.

Ele ainda criticou a demora para a elaboração de um protocolo para o retorno e principalmente a falta de datas específicas sobre como ocorreria essa reabertura. “Está andando a passos de tartaruga, é por isso que a gente veio hoje para pedir ajuda ao presidente da Câmara, para que se discuta o protocolo com datas. Está na hora de trabalhar com responsabilidade. Eu não sou inimigo do governador e nem do prefeito [Firmino Filho], queremos estar no Palácio de Karnak trabalhando com o governador, do que está trabalhando na clandestinidade”, destacou.

A empresária Socorro Mendes afirmou que a demora para a reabertura está causando vários prejuízos. “Está uma situação triste, calamitosa, revoltante. Sou lojista de shopping. No shopping onde eu trabalho, já tem mais de 30 lojas fechadas e foram demitidas mais de 300 pessoas, inclusive pela própria administração do shopping. Então cada dia que passa só piora. Quem está nos criticando, não esqueça que por trás de cada empresário, tem os colaboradores que estão sofrendo junto conosco. Tem empresas trabalhando na clandestinidade. Como vamos pagar os funcionários se não estamos faturando. Então estamos querendo trabalhar com os critérios de segurança. O médicos e estudiosos mostram que o isolamento não vai resolver a problemática, o que resolve é o tratamento precoce, é a prevenção, uso correto de máscara, distanciamento social. O isolamento vai causar muita fome. Então pedimos que o governador e prefeito olhem para o povo do nosso estado, pois eles não estão protegendo vidas, então matando o povo. Estão acabando com a economia do nosso estado”, criticou.

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