Policiais Civis, Militares, Delegados, Bombeiros e Agentes Penitenciários realizaram um ato público nessa terça-feira (03), denunciando a má qualidade das condições trabalhistas e alertando para a deficiência de investimentos na segurança pública do estado do Piauí. A manifestação aconteceu em frente ao Palácio de Karnak, em Teresina.
- Foto: Divulgação/Sinpolpi
A manifestação aconteceu em frente ao Palácio de Karnak
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Constantino Júnior, informou que a pauta em comum entre os sindicatos é o reajuste salarial. “Nós, policiais civis, estamos paralisados desde o dia 03 de abril e decidimos realizar este ato, com o apoio de outras entidades sindicais. A nossa pauta em comum com os outros sindicatos é o reajuste salarial, entretanto, o Governo não mostrou nenhum interesse em discutir esse assunto com nós, trabalhadores da área de segurança”, relatou.
Sobre a greve dos policiais civis, o sindicalista revelou que o reajuste salarial da classe já foi determinado por meio de uma ordem judicial. “No nosso caso específico, o Governo não cumpriu um acordo que foi feito em 2015 junto ao Tribunal de Justiça em que o governo se comprometeu a realizar um reajuste salarial. Entretanto, nós tivemos uma audiência em fevereiro e não chegamos a um denominador comum. O Governo fala sempre da Lei de Responsabilidade Fiscal, no entanto, essa própria lei apresenta algumas exceções como as decisões judiciais”, contou Constantino.
Na manhã desta quarta-feira (04), por volta das 9h, os representantes do sindicato irão à Assembleia Legislativa do Piauí buscar aliados. Em seguida, às 11h, os sindicalistas terão uma reunião com o secretário de Governo, Merlong Solano.
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