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Teresina - Piauí

Escola no bairro Memorare é arrombada pela terceira vez em 2017

Segundo a professora Cristina Evangelista nenhum representante da Secretaria de Educação foi até a escola para tentar encontrar uma solução para o problema de segurança.

A Unidade Escolar Professora Helena Carvalho localizada no bairro Memorare, zona norte de Teresina, foi arrombada e teve seus pertences roubados na madrugada de domingo (12), pela terceira vez somente neste ano. As informações são da professora Cristina Evangelista que ministra aulas de ciências naturais na instituição. Segundo ela, entre os pertences levados estavam 16 monitores de computador, uma impressora, uma caixa de amplificada, um data show, material esportivo, entre outros.

“Os armários da secretaria da escola estão todos arrebentados, foi um dano muito grande. Aqui é uma área que fica próxima do Centro Educacional Masculino, tornando-se assim uma área de risco. Eu acho que não foi somente para roubar. Foi um ato de vandalismo, picharam as siglas PCC [referência à uma organização do crime organizado]. Não foi só para roubar, foi para amedrontar”, afirmou a educadora.

Ainda de acordo com a professora no momento do crime, o vigia não se encontrava na escola. Segundo ela nenhum representante da Secretaria de Educação foi até a escola para tentar encontrar uma solução para o problema de segurança. Um boletim de ocorrência foi registrado e a Polícia Civil irá investigar o caso.

“Ninguém da Secretaria de Educação apareceu aqui, somente o pelotão escolar que veio e tirou umas fotos, o vigia se dirigiu até uma delegacia para registrar um B.O. Depois desse ocorrido nós não sabemos nem o que pensar ou fazer. Estamos em um estado de caos. De acordo com a perícia que veio aqui, a suspeita é que tenham sido pelo menos quatro pessoas que realizaram esse ato”, comentou Evangelista.

Outro lado

A reportagem do GP1 procurou a assessoria da SEDUC, que comunicou que as providências já estão sendo tomadas e que irá repor aquilo que foi roubado. Em relação a questão da segurança, a assessoria da Secretaria de Educação disse que no local havia um sistema de câmeras, mas teve que ser desinstalado devido à uma quebra de contrato com a empresa que prestava o serviço.

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