Carolina Dias
Brunno Suênio
Estudantes iniciaram na manhã desta quinta-feira (06) uma manifestação contra o aumento da passagem de ônibus de Teresina, que partiu de R$ 3,85 para R$ 4,00 na última segunda-feira (03). O valor da meia-passagem ficou em R$ 1,35. A concentração do movimento ocorreu na Praça Rio Branco, no Centro da Capital, e percorreu várias ruas da cidade.
Cerca de 50 pessoas iniciaram a concentração que contou com a participação de estudantes e movimentos secundaristas. Em entrevista ao GP1, Francisco Filho, representante da União da Juventude Comunista, contou que os estudantes têm apenas uma cadeira no Conselho Municipal de Transportes, ocupada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Piauí.
“Nós não temos uma força deliberativa, na verdade, nós só fomos informados que iria haver esse aumento e a Strans apresentou uma planilha com dados, que ninguém sabe de onde são esses dados que justificaram esse aumento. Não foi feito nenhum diálogo com os estudantes e, por isso, nós estamos aqui fazendo essa concentração, vamos passar em frente a Prefeitura de Teresina e partir para o Setut”, informou o estudante.
O comandante do policiamento metropolitano II, coronel Rodrigues, informou que a Polícia Militar está fazendo o acompanhamento da manifestação, seguindo o protocolo a fim de garantir a segurança do movimento. “Através do nosso planejamento estratégico nós estamos garantindo a concentração dos estudantes nessa reivindicação, que é um direito que assiste a eles e nós estamos aqui exatamente para dar tranquilidade a todos”, pontuou o coronel.
Por conta do movimento, a Superintendência Municipal de Trânsito de Transportes está organizando o trânsito e deslocou o tráfego de ônibus da Rua Areolino de Abreu para a Rua Lisandro Nogueira de modo a não prejudicar o itinerário dos transportes coletivos.
“Nós fechamos a Areolino de Abreu, desviamos a rota de ônibus para a rua paralela para que eles pudessem fazer o deslocamento sem nenhum incidente. Por ocasião das manifestações anteriores, nós fazemos esses desvios”, explicou o coronel Jaime, diretor de operações e fiscalização da Strans. Ele explicou ainda que conforme a manifestação for fluindo, as vias serão liberadas.
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