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Campo Maior - Piauí

Ex-PM Dornel é transferido para penitenciária de Campo Maior

A informação foi confirmada pela coronel Elza, relações públicas da PM-PI, nesta quinta-feira (25).

O ex-policial militar Aldo Luís Barbosa Dornel, acusado de matar Emilly Caetano, já não está mais no presídio militar. Ele foi transferido, nesta quarta-feira (24), para a penitenciária de Campo Maior após decisão da Justiça. A informação foi confirmada pela coronel Elza, relações públicas da PM-PI, nesta quinta-feira (25).

Na decisão, o juiz determinou a transferência de Dornel para a Casa de Detenção de Altos, no entanto, a Coronel Elza ressaltou que no documento havia penitenciária de Campo Maior como destino do ex-soldado.

A corregedoria da PM ingressou com o pedido de transferência depois que o governador Wellington Dias assinou decreto que tornou sem efeito a nomeação de Dornel, que teve revogada uma liminar que o mantinha nos quadros da PM, a corregedoria pediu sua transferência para o presídio comum.

O outro policial Francisco Venício teve a prisão revogada pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, nesta quinta.

Reprovação

Dornel reprovou no teste psicológico do concurso da Polícia Militar do Piauí, realizado em 2010, e conseguiu ingressar nos quadros da instituição por meio de uma liminar deferida pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Teresina, Oton Mário José Lustosa Torres, em junho do mesmo ano.

A liminar foi revogada em setembro de 2016 pelo juiz de direito Rodrigo Alaggio Ribeiro, no entanto, o comandante da PM, Coronel Carlos Augusto, afirmou que o soldado não havia sido exonerado porque a instituição não foi comunicada da decisão.

O governador Wellington Dias assinou decreto que tornou sem efeito a nomeação de Dornel, que teve revogada uma liminar que o mantinha nos quadros da PM, a corregedoria pediu sua transferência para o presídio comum.

Relembre o caso

  • Foto: Facebook/Dayanne Evandro Emíle foi morta durante abordagem policial Emilly foi morta durante abordagem policial

Emilly Caetano da Costa, de 9 anos, morreu no dia 26 de dezembro, após ser atingida com dois tiros durante uma abordagem da Polícia Militar na Avenida João XXIII, localizada na zona leste de Teresina, na noite do dia 25 de dezembro de 2017. A criança, juntamente com os pais e duas irmãs, estavam em um veículo modelo Renault Clio.

Evandro Costa e Dayanne Costa, pais de Emilly, também foram baleados dentro do carro. O cantor teve alta do HUT no dia 31 de dezembro. Ele teve Traumatismo Cranioencefálico e segue com o projétil alojado na cabeça, mas está com a audição temporariamente comprometida.

O juiz de direito Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, recebeu denúncia do Ministério Público do Estado contra os acusados, na última quinta-feira (18).

O ex-policial militar, Aldo Luís Barbosa Dornel foi denunciado pelos crimes de homicídio qualificado e por quatro tentativas de homicídio qualificado contra o pai, a mãe, e as duas irmãs de Emily que também estavam no veículo. Já o policial Francisco Venício Alves foi denunciado por fraude processual.

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