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Ciência e Tecnologia

Facebook chega a 2,4 bilhões de usuários em todo o mundo

Empresa teve receitas e lucro acima do esperado no segundo trimestre; mercado responde aliviado após acordo e multa.

O Facebook chegou à marca de 2,41 bilhões de usuários no final do segundo trimestre de 2019, a despeito de múltiplos escândalos de privacidade ocorridos nos últimos meses – um deles, o caso Cambridge Analytica, levou a empresa a fechar um acordo de US$ 5 bilhões com a Comissão Federal do Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês) nesta quarta-feira, 23. Os números de usuários fazem parte do relatório financeiro do Facebook para o período entre abril e junho de 2019, divulgado no final da tarde desta quarta-feira.

O assunto de privacidade não passou despercebido por Mark Zuckerberg. Na carta aos acionistas, ele disse que a empresa está "investindo em proteções de privacidade mais fortes para todos e está criando novas experiências para quem usa nossos serviços." Além de pagar a multa, a empresa também terá de expandir seu programa de privacidade e criar um comitê independente para analisar suas práticas quanto ao assunto.

Os resultados surpreenderam: a receita da companhia de Zuckerberg ficou em US$ 16,9 bilhões, em alta de 28% na comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro caiu para US$ 2,6 bilhões – mas teria crescido se não fosse a multa e o fim de um caso judicial em que o Facebook se envolveu. Juntos, os dois casos custaram à empresa cerca de US$ 3,1 bilhões.

O número de usuários ativos diariamente também cresceu: está em 1,6 bilhão de pessoas, em alta de 8% na comparação com o 2º tri de 2019. Ao todo, 2,1 bilhões de pessoas usam algum dos serviços da empresa – que também inclui WhatsApp, Instagram e Facebook Messenger – todos os dias. Enquanto isso, 2,7 bilhões de usuários estão ativos em um dos quatro produtos principais de Zuckerberg todos os meses.

Com os bons números, o mercado se animou: após o fechamento do pregão, os papeis do Facebook eram vendidos com alta de 1,5%, na casa de US$ 208. Durante o dia, o movimento já havia sido positivo, com ações em alta de 1,2%, em dia marcado pelo otimismo dos acionistas após o encerramento do caso com a FTC.

No entanto, o horizonte não está tão limpo para o Facebook: na carta aos acionistas, a empresa confirmou que está sob duas grandes investigações antitruste nos EUA. Uma, anunciada ontem, é liderada pelo Departamento de Justiça (DoJ), órgão com status equivalente ao de ministério. A outra é comandada pela própria FTC.

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