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Teresina - Piauí

Familiares registram B.O sobre morte de Geniscleo Pereira no DHPP

O estudante de odontologia Geniscleo Pereira morreu na tarde deste sábado (30), no HUT, depois de ter sido baleado na cabeça no último domingo (24).

Os familiares do estudante de odontologia Geniscleo Pereira registraram um Boletim de Ocorrência no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP - na tarde deste sábado (30), informando a morte do jovem que ocorreu neste sábado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), após passar seis dias internado em decorrência de um tiro na cabeça. A expectativa agora é que o caso, que atualmente está sob os cuidados do delegado Ricardo Moura, seja investigado pelo DHPP, dirigido pelo delegado Francisco Costa, o Barêtta.

A equipe do delegado titular do 8º Distrito Policial já havia iniciado os primeiros levantamentos no dia seguinte à vítima ter sido alvejada com um tiro na cabeça, dentro de um carro na BR 343, próximo ao supermercado Assaí, zona sudeste de Teresina.

  • Foto: Arquivo PessoalGeniscleo PereiraGeniscleo Pereira

Ao GP1, o delegado Ricardo Moura informou neste sábado (30), que ainda não há informação que leve a autoria do disparo, que atingiu o estudante de 32 anos. No entanto, os levantamentos já realizados descartaram a hipótese de tentativa de assalto e já se sabe que o tiro partiu de fora do veículo modelo Fiat Uno, onde havia ainda outras cinco pessoas, além de Geniscleo.

“Pelo que eu vi, é claro, ainda estou esperando a perícia, aparentemente o tiro foi de fora para dentro e pegou na nuca do rapaz. Uma das coisas que eu descartei foi que não tinha ninguém armado dentro do carro. A hipótese de assalto também foi descartada”, pontuou.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Delegado Ricardo MouraDelegado Ricardo Moura

Linha de investigação

O delegado Ricardo Moura relatou ainda que momentos antes do crime, os seis ocupantes do Fiat Uno estavam em um posto de combustíveis, localizado na Avenida Zequinha Freire, e ao deixarem o local, o motorista do Fiat Uno foi fechado por outro carro, modelo Gol, cujo condutor ainda não foi identificado. Os dois fizeram o mesmo trecho da zona leste até na região do balão do mercado do peixe, mas a princípio não houve discussão entre os condutores.

“Eles estavam no posto Km, na Avenida Zequinha Freire, saíram de lá, já estavam indo para casa e foram fechados por um Gol. Depois, os motoristas se encararam, mas o condutor do carro onde a vítima estava afirmou que não houve nada, eles apenas se encararam. Esse Gol seguiu na frente e em determinado momento, eles ultrapassaram esse carro, que ficou seguindo o Uno até na altura da Avenida dos Expedicionários, onde o Gol entrou e eles seguiram na BR 343. Já na altura do Assaí houve esse disparo. Eu perguntei se esse carro voltou a segui-los, mas me disseram que não viram. A única coisa que esclarece pode ser que esse carro tenha voltado e a pessoa tenha atirado. Isso é a única coisa que faz sentido, mas não foi confirmado nada ainda”, pontuo o delegado.

Projétil será removido para exame pericial

“Nós não sabemos ainda qual é o calibre da arma, tudo indica que é uma arma curta. O médico legista vai retirar o projétil e encaminhar para a perícia. Isso com certeza nós vamos saber, o tipo de arma usada no crime e qual o calibre, por exemplo”, frisou o delegado.

Câmeras de segurança

“O local é muito escuro e mesmo assim não há nenhuma câmera que aponte para o local. Os policiais fizeram o primeiro levantamento do trecho anterior, onde os dois carros percorreram, mas não acharam nenhuma câmera para pelo menos nós tentarmos pegar alguma característica desse gol. Ainda assim, mesmo conseguindo identificar o carro, não dá para ligar ao crime imediatamente”, pontuou o delegado Ricardo Moura.

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