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Eleições 2018

Fernando Haddad diz que vai criar condições para nova Constituição

“Isso já foi mediado. Quando o PCdoB passou a integrar a chapa, houve uma alteração no texto para criar as condições da convocação de uma assembleia exclusiva", declarou Haddad.

O candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, disse durante visita a Goiânia, na sexta-feira (28), que vai trabalhar para criar as condições de redigir uma nova Constituição caso seja eleito. A medida está prevista em seu plano de governo.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, Haddad confirmou que deverá ser convocada uma Assembleia Constituinte Exclusiva, entretanto, ele não detalhou a proposta, que, segundo disse, sofreu alterações no texto. “Isso já foi mediado. Quando o PCdoB passou a integrar a chapa, houve uma alteração no texto para criar as condições da convocação de uma assembleia exclusiva", declarou Haddad.

  • Foto: Nilton Fukuda/Estadão ConteúdoFernando HaddadFernando Haddad

Já ao ser questionado se há possibilidade de aliança com o MDB e de algum nome da sigla ocupar ministério, em um eventual governo, o petista desconversou: “Todos serão bem-vindos, desde que concordem com as ideias que estamos apresentando. Antes de discutirmos nomes e partidos, temos que convocar o país para discutir os projetos”, afirmou.

O candidato também preferiu não se manifestar sobre o nome que será escolhido para ocupar o Ministério da Fazenda: “Não vou discutir isso agora”. De acordo com a Folha, a decisão deve ser divulgada só depois do início do segundo turno para tentar diminuir a desconfiança do mercado.

O presidenciável evitou também fazer críticas à Polícia Federal e ao Ministério Público em relação à operação, realizada nessa sexta, que aponta o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, como chefe de esquema de pagamento de propina.

No caso de operações realizadas pela Promotoria, Haddad disse que o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) é que deve julgar a conveniência de abrir uma investigação sobre eventual partidarismo por parte dos integrantes da carreira e reforçou que: “Promotor não pode fazer política. Tem de fazer justiça”.

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