Germana Chaves
O prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) conversou com a imprensa na manhã desta sexta-feira (09) durante evento na Caixa Econômica Federal, centro da Capital. O prefeito lembrou das estratégias adotadas pelo PSDB em eleições passadas e observou que ele e o ex-prefeito Sílvio Mendes (sem partido) eram nomes desconhecidos nos pleitos em que disputaram o Palácio da Cidade.
Mesmo evitando se alongar sobre o assunto, Firmino ‘soltou’ que a mesma estratégia adotada com ele e Sílvio deverá será usada agora também, ou seja, um nome novo poderá ser a escolha do chefe do Palácio da Cidade para as eleições de 2020.
“Em 1996 eu saí candidato, era completamente desconhecido. Isso nos permitiu fazer a campanha e facilitou minha comunicação com Teresina, além do fato de pertencer a um grupo, a um jeito de administrar. Em 2004 foi a mesma coisa com o Sílvio, ele não era conhecido na cidade, não era político. O fato de ter essa referência do grupo, permitiu a ele chegar e dialogar. Eu não tenho a menor dúvida que agora vai ser a mesma coisa. No ano que vem a gente vai ter muita tranquilidade para analisar o quadro e fazer uma escolha apropriada. Graças a Deus que temos bons grandes nomes”, sinalizou o prefeito.
- Foto: Helio Alef/GP1
Firmino Filho
Grupo coeso
Ao lado de Sílvio e do presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, professor Charles da Silveira, Firmino Filho não escondeu a satisfação de ver o time do PSDB unido e admitiu que essa coesão influencia positivamente no grupo.
“Sem dúvida [agrada a unidade do PSDB]. Agora com a segurança de que a gente vai chegar bem administrativamente. Politicamente a gente vai organizar as coisas para que no ano que vem, a gente possa fazer uma campanha bonita”, vislumbrou o tucano.
O Prefeito de Teresina arrematou dizendo que, embora o debate político/partidário seja “apaixonante” repetiu que essas discussões só devem ser afuniladas no próximo ano.
“Essa discussão é muito interessante, apaixonante. É empolgante, mas, acho que pra nós ela não é oportuna. É aquele tipo de tentação que a gente tem que ter alto controle para discutir. A nossa agenda é outra, a gente não pode estar botando o carro adiante dos bois. Sempre bom ter controle para resistir [os debates políticos]”, concluiu Firmino.
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