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Teresina - Piauí

FMS já investigou 399 casos suspeitos de Febre do Nilo em Teresina

Todos os casos que chegam à Capital com suspeita da Febre do Nilo, passam pelo protocolo de investigação que é estabelecido pela Fundação Municipal de Saúde (FMS).

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou nesta sexta-feira (26), que ao longo de cinco anos quase 400 casos suspeitos de Febre do Nilo foram investigados em Teresina. No dia 24 de julho, a Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi), confirmou a única morte da doença que ocorreu em todo país, que foi a morte de uma idosa de 71 anos.

Por meio de nota a FMS, informou que de 2014 a 2019 foram um total de 399 casos suspeitos internados em Teresina, desse número, 319 casos foram descartados, 35 apresentaram resultados indeterminados e 42 permanecem sendo investigados pela equipe de saúde da FMS.

Ainda conforme a nota, todos os casos que chegam à Capital com suspeita da Febre do Nilo, passam pelo protocolo de investigação que é estabelecido pela Fundação Municipal de Saúde (FMS). A vítima que foi registrada como a primeira morte da doença, era natural do município de Piripiri e sofreu complicações devido a idade avançada.

Doença

A febre do Nilo Ocidental é uma infecção viral causada pela transmissão do mosquito Culex, que é o mosquito comum. É uma arbovirose, semelhante a dengue, zika e a chikungunya. Não existe tratamento disponível ainda para os casos leves e moderados, então o paciente fica em repouso e com reposição de líquidos. Em casos graves da doença, possui a necessidade de acompanhamento de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Sintomas

Os sintomas comuns da Febre do Nilo são: febre aguda, que pode ser acompanhada de mal-estar; distúrbio alimentar; náusea; vômito, dor nos olhos; dor de cabeça; dor muscular; manchas vermelhas na pele e nódulos atrás da orelha.

Confira a nota da FMS na íntegra:

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina – PI vem acompanhando com atenção e cautela os desdobramentos relativos ao 3º caso confirmado de febre do Nilo no Piauí. Desde 2013, todos os casos suspeitos internados na rede pública municipal são submetidos a um protocolo de investigação implantado pela FMS que inclui o vírus do Nilo Ocidental, dentre vários outros de importante relevância.

A paciente em questão foi vitimada por encefalite, era procedente de Piripiri-PI, recebeu toda a assistência possível na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Urgências de Teresina, mas sofreu várias complicações clínicas que, aliadas à sua idade avançada e à presença de comorbidades, levaram-na ao óbito.

O litoral e o interior do estado do Piauí situam-se em rotas de aves migratórias – apontadas como elos importantes na disseminação da doença, de acordo com o Centro Nacional de Pesquisa para a Conservação das Aves Silvestres (CEMAVE/ICMBIO). O vírus foi detectado também no estado do Espírito Santo, em 2018, e no estado do Ceará, em 2019.

De 2014 a 2019, foram investigados pela FMS 399 casos humanos suspeitos de doença neuroinvasiva grave por febre do Nilo, procedentes de várias cidades do Piauí e de estados vizinhos: 319 foram descartados, 35 tiveram resultados “indeterminados” e 42 permanecem em investigação. Todos os hospitais do município são capacitados para investigar e tratar qualquer novo caso suspeito.

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