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Governo quer contratar médicos cubanos para enfrentar novo coronavírus

O edital do Mais Médicos para enfrentar o novo coronavírus foi lançado no último dia 11. O governo estima um orçamento de R$ 1,2 bilhão para as contratações.
Por Estadão Conteúdo

O governo federal quer contratar médicos cubanos em edital do Mais Médicos aberto para atender a pandemia do novo coronavírus. O governo estima que até 2 mil cubanos cumpram com exigências para entrar no programa. A pasta quer reforço de 5.811 profissionais para enfrentamento da doença, que devem chegar aos municípios no começo de abril.

Os contratos foram viabilizados pela lei do Médicos pelo Brasil, programa que ainda não saiu do papel por entraves burocráticos. Os cubanos precisam atender os seguintes requisitos: terem sido desligados do Mais Médicos em razão do fim do acordo de cooperação entre o governo brasileiro, de Cuba e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS); terem permanecido em território nacional até a data da publicação da MP do Médicos Pelo Brasil, 1º de agosto de 2019, na condição de naturalizados, residentes ou com pedido de refúgio. Não há exigência de prova do Revalida para estes cubanos.

O edital do Mais Médicos para enfrentar o novo coronavírus foi lançado no último dia 11. O governo estima um orçamento de R$ 1,2 bilhão para as contratações.

A seleção começa em 16 de março e serão priorizados profissionais com residência em Medicina de Família e Comunidade. Podem participar do processo médicos com CRM ou diploma revalidado.

O ministério informou que 44% das vagas devem atender capitais, onde são esperados mais casos da doença, mas os médicos podem escolher até quatro municípios de atuação.

Estão previstas até cinco chamadas e o contrato será de 1 ano, enquanto em chamadas anteriores era de 3. Já há 12.258 médicos atuando no País pelo Mais Médicos, sendo a maioria em cidades menores.

Sem apresentar indícios, o presidente Jair Bolsonaro já afirmou diversas vezes que havia espiões infiltrados entre os médicos cubanos no Brasil. Segundo ele, estes deixaram o País quando confirmada a sua eleição a presidente.

O programa Médicos Pelo Brasil foi lançado como substituto do Mais Médicos, criado no governo do PT, mas ainda não saiu do papel por problemas burocráticos. Para contornar a falta de profissionais durante surto do novo coronavírus, o governo preferiu abrir o edital pelo programa petista.

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