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Política

Heráclito Fortes definiu como "inocente" almoço com Michel Temer 

"Quando voltou perguntou se o convite estava valendo, respondi que sim e falei que ele precisava sair daquelas paredes que estavam lhe sufocando”, revelou o deputado. 

“Almoço inocente”. Foi assim que o deputado federal Heráclito Fortes (PSB) descreveu o almoço que teve ontem (29) com o presidente Michel Temer (PMDB) em sua residência, em Brasília. O piauiense revelou que aconselhou ao presidente a sair um pouco do Palácio do Planalto para espairecer.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Heráclito FortesHeráclito Fortes

Heráclito explicou que a atividade não estava agendada e ocorreu de maneira inesperada. “O almoço foi chamado de almoço inocente, pois não tinha nada programado. Cheguei ao Palácio para uma solenidade aí ele [Temer] deu um sinal para eu subir. Fui a um gabinete, até que nos reencontramos e o presidente me convidou para almoçar. Então, eu disse a ele que havia mandado preparar uma rabada. Ele arregalou o olho e saiu da sala. Quando voltou perguntou se o convite estava valendo, respondi que sim e falei que ele precisava sair daquelas paredes que estavam lhe sufocando”, revelou o deputado.

Heráclito também confirmou que a ocasião contou com as presenças do senador Elmano Férrer (PMDB-PI), prefeito de Bom Jesus, Marcos Elvas, do vice-presidente do Banco do Brasil, Eduardo Pereira e dos deputados Baleia Rossi e Carlos Marum.

“Eu tenho sempre uma tradição na quinta-feira, inclusive, até brinco com os mais íntimos e chamo de quinta-feira sem lei porque geralmente, a gente vem para descontrair, avaliar a semana. É o dia que o pessoal começa a viajar, muitos já saem daqui e pegam o avião”, ressaltou o piauiense.

Quanto ao assunto tratado na oportunidade, Heráclito Fortes, como era esperado, não deu maiores detalhes. “Eu fiz um apelo para que duas coisas não acontecessem. Primeiro, não puxar o assunto crise e nem tirar fotografia. Mas, de repente, falou-se dessa posição de [Rodrigo] Janot de mandar as denúncias fatiadas. Falei do Piauí, da Transnordestina que é fundamental. Quando o Michel foi presidente da Câmara, durante 4 anos, fui o vice-presidente dele. Ou seja, tem uma amizade em qualquer tempo”, disse o piauiense.

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