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Teresina - Piauí

Homem de confiança de Firmino Filho entrou com ação para tirar Jeová do cargo

Sérgio Henrique de Sousa Lopes, mais conhecido como Sérgio Bandeira, já passou por diversos cargos na prefeitura de Teresina.

O suplente de vereador Sérgio Bandeira, presidente da Comissão Provisória do Diretório Estadual do Partido Social Liberal (PSL), que ingressou com Mandado de Segurança com pedido de liminar, visando anular a eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Teresina ocorrida no dia 16 de novembro de 2017, é homem de confiança do prefeito Firmino Filho (PSDB).

Quando Firmino assumiu seu terceiro mandato à frente da prefeitura de Teresina, no ano de 2013, Sérgio Bandeira foi empossado como secretário executivo da secretaria municipal de Comunicação Social, com salário de R$ 6.627,08. Já em 2015, o homem de confiança de Firmino, assumiu o cargo de secretário municipal executivo de governo da prefeitura de Teresina, onde permaneceu até 2016, com remuneração de R$ 7.805,70.

  • Foto: Facebook/Sergio BandeiraSérgio Bandeira e o prefeito Firmino FilhoSérgio Bandeira e o prefeito Firmino Filho

Em 2017 ele assumiu o cargo de Assessor Técnico de Nível Superior II, do Grupo de Trabalho de Projetos Estruturantes de Intervenções Urbanas, no âmbito da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH), com salário de R$ 3.403,40, mas no dia 12 de dezembro daquele ano foi exonerado e assumiu o cargo de Assessor Parlamentar, do gabinete do vice-prefeito Luiz Júnior, recebendo R$ 5.120,02.

Menos de um mês depois, dia 8 de janeiro de 2018, ele foi exonerado pelo prefeito Firmino Filho do cargo de assessor parlamentar. Sérgio Bandeira ingressou com a ação contra a eleição na Câmara dia 1º de fevereiro, 22 dias após a sua exoneração.

PSL ingressou com ação

Sérgio Bandeira ingressou com Mandado de Segurança com pedido de liminar, visando anular a eleição. A ação foi distribuída à 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública. O PSL alega que a eleição ofendeu os princípios da legalidade, moralidade e publicidade, “bem como o princípio da vinculação dos atos administrativos, consistindo em ato manifestamente ilegal e contrário ao Estado Democrático de Direito”.

Firmino inconformado com eleição

Firmino ainda não perdoou o fato de ter sido derrotado na eleição para a presidência da Câmara Municipal de Teresina, onde Jeová Alencar conseguiu se reeleger para um mandato de dois anos após uma estratégica votação ocorrida mais de um ano antes do previsto. Foi uma derrota amarga para Firmino, já que ele estava interessado em indicar outra pessoa.

Ele começou então uma ofensiva contra o MDB, exonerou membros do partido que estavam na prefeitura, alegando que o partido havia armado contra ele. Themístocles não “deixou barato” e disse que Firmino era um traidor e ditador. Já Firmino afirmou não entender descontrole de Themístocles.

Recentemente Firmino criticou novamente Themístocles e disse que ele é uma das "forças políticas mais atrasadas do Piauí" e que a “Assembleia Legislativa é hoje o que há de mais atrasado no nosso Estado”.

Relação estremecida com Jeová

Membros do mesmo partido, o PSDB, Jeová Alencar e Firmino não possuem mais uma boa relação. Recentemente o presidente da Câmara de Teresina afirmou que os vereadores da Casa não são empregados de luxo de Firmino.

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