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Hospitais podem parar de atender pelo Iaspi e Plamta no Piauí

O problema é que os recursos que o governo deveria pagar para as unidades de saúde que atendem os usuários do Plamta e Iaspi estão atrasados.

A partir da próxima segunda-feira (16), os hospitais, clínicas e laboratórios do Estado do Piauí podem parar de atender os clientes dos planos de saúde do Plamta e do Iaspi, devido aos atrasos nos pagamentos por parte do Governo.

Na terça-feira (10), o secretário de Fazenda, Antonio Luiz, o promotor Francisco Santos e representantes do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí (Sindhospi) se reuniram para tratar sobre o assunto.

  • Foto: Divulgação/AscomReunião entre representantes do Sindhospi, o promotor Fernando Santos e o secretário Antonio LuizReunião entre representantes do Sindhospi, o promotor Fernando Santos e o secretário Antonio Luiz

O problema é que os recursos que o governo deveria pagar para as unidades de saúde que atendem os usuários do Plamta e Iaspi estão atrasados. Na reunião de ontem, o secretário Antonio Luiz apresentou uma proposta para que os valores referentes aos meses de maio e junho fossem pagos somente em agosto. A proposta não agradou o sindicato.

O presidente do Sindhospi, o médico Jefferson Campelo, explicou que espera que os pagamentos sejam realizados 60 dias após o recebimento da fatura como consta no contrato. "Entendemos que o Estado está tendo uma boa vontade em resolver o problema. Queremos que se tenha um esforço de realizar o pagamento de abril e maio ainda no mês de julho. Iremos nos reunir novamente e esperamos que o secretário tenha outra proposta. Portanto, permanece a possibilidade de paralisação no dia 16 de julho", explicou o presidente.

Em entrevista ao GP1, o promotor Francisco Santos, disse esperar que haja um acordo para que os usuários dos planos de saúde não sejam prejudicados. “Não houve acordo porque o sindicato exige que nesse mês de julho, seja pago o mês de maio e o Estado alega que só pode pagar em agosto. Com isso não houve um consenso. Faremos uma nova reunião na segunda-feira para tentar fazer um acordo e se o estado concorda com essa proposta. O Plamta cuida da internação e o Iaspi cuida dessa questão de atendimento médico. O sindicato tem dito que se não houver esse pagamento, vai interromper os serviços. O nosso objetivo é tentar fazer com que haja a continuidade dos serviços e essa nova reunião na segunda-feira será para tentar esse acordo”, afirmou.

Outro lado

Daniele Aita, diretora do Iaspi, não foi localizada pelo GP1.

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