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INPE registrou mais de 2 mil focos de incêndio no Piauí em agosto

O número supera a soma de todos os focos desde o mês de janeiro até julho, que juntos acumularam 1.189 focos ativos.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Piauí sofreu com 2.117 focos ativos de incêndio somente no mês de agosto. Até agora, foi o maior registro monitorado pelo INPE no estado. O número supera a soma de todos os focos desde o mês de janeiro até julho, que juntos acumularam 1.189 focos ativos.

Segundo a relações públicas do Corpo de Bombeiros, major Najra Nunes, os números de incêndio em vegetação chegam até 15 por dia em Teresina. "A maioria desses casos são provocados por ação humana, seja por centelha de cigarro, ou com o objetivo de eliminar o lixo ou para preparação do solo para o plantio", destacou.

Ainda segundo a major, a poluição influencia nas queimadas. “Quando se acumula lixo em alguma vegetação, esse lixo vai liberar gases inflamáveis o que pode gerar autocombustão. Esse lixo pode gerar o efeito refrativo, então se jogarem cacos de vidros ou algo laminado, as pessoas podem provocar indiretamente esses incêndios”, ressaltou a major.

A major Najra deu dicas de como evitar esses focos de incêndio. "Todo mundo sabe da proibição desses focos, principalmente nessa época do ano. O ideal é não gerar nenhum tipo de fagulha ou centelha na vegetação. As temperaturas estão muito altas e qualquer centelha pode provocar grandes incêndios”, finalizou.

*Com informações do repórter Willyam Ricardo

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